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Coração do lado de fora do peito pode ser diagnosticado na gravidez

Ter o coração fora do peito pode ser identificado ainda durante a gravidez através do exame de ultrassom, mas é frequente que a criança afetada também apresente defeitos na própria estrutura e função do coração, o que piora a gravidade da doença. Essa é uma doença genética rara e grave chamada Ectopia cordis, que pode levar à morte ainda nos primeiros dias de vida.

Além de defeitos no coração, essa doença também estar associada a defeitos na estrutura do tórax, do abdômen e de outros órgãos, como intestino e pulmões. Este problema deve ser tratado com cirurgia para recolocar o coração no local, mas o risco de morte é elevado.

O que pode acontecer quando o coração está fora do peito

A ectopia cordis está ligada a outras complicações de saúde, como:

  • Defeitos no funcionamento do coração;
  • Defeitos no diafragma, levando à dificuldades para respirar;
  • Intestino fora do local adequado;
  • Defeitos no esterno, osso que se localiza no centro do peito.

O bebê com ectopia cordis tem maior chance de sobrevivência quando o problema é apenas a má localização do coração, sem outras complicações associadas.

Tratamento da Ectopia cordis

O tratamento só é possível através de cirurgia para recolocar o coração no lugar e reconstruir defeitos no tórax ou em outros órgãos que também tenham sido atingidos. A cirurgia normalmente é feita nos primeiros dias de vida, mas irá depender da gravidade da doença e do estado de saúde do bebê.

No entanto, a ecotopia cordis é um problema grave e que na maior parte dos casos leva à morte logo nos primeiros dias de vida, mesmo quando a cirurgia é realizada. Os pais de crianças com esta doença podem fazer exames genéticos para avaliar as chances de recorrência do problema ou de outros defeitos genéticos na próxima gravidez.

Diagnóstico da Ectopia cordis

O diagnóstico pode ser feito a partir da 14ª semana de gravidez, através dos exames de ultrassom convencional e morfológico. Após o diagnóstico do problema, outros exames de ultrassom devem ser feitos com frequência para acompanhar o desenvolvimento do feto e o agravamento ou não da doença, para que o parto através de cesariana seja marcado.