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Como identificar a síndrome de Edwards

A síndrome de Edwards, também conhecida como trissomia 18, é uma doença genética muito rara que provoca atrasos no desenvolvimento do feto, resultando em malformações graves como cabeça pequena, pés com sola arredondada e problemas cardíacos, por exemplo, que não podem ser corrigidos e que, por isso, impedem a sobrevivência do bebê.

Geralmente, a síndrome de Edwards é mais frequente em gestações na quais a grávida tem mais de 35 anos. Assim, a melhor forma de tentar evitar o surgimento desta síndrome é engravidar antes dessa idade.

A síndrome de Edwards não tem cura e, por isso, o bebê que nasce com esta síndrome tem baixa expectativa de vida, sendo que, normalmente, apenas consegue sobreviver até cerca de 3 meses após o nascimento.

Como identificar a síndrome de Edwards

Principais características

As características comuns da síndrome de Edwards surgem devido às malformações e incluem:

  • Cabeça pequena e de forma anormal;
  • Boca e mandíbula pequena;
  • Dedos longos e polegar pouco desenvolvido;
  • Pés com sola arredondada;
  • Fenda palatina;
  • Problemas nos rins;
  • Doenças cardíacas;
  • Problemas de respiração.

O diagnóstico da síndrome de Edwards normalmente é feito entre as 10 e as 14 semanas de gestação através de ultrassom e, por isso, os sinais da síndrome já podem ser observados ao longo da gestação.

Após o diagnóstico, a gestante pode tomar a decisão de recorrer ao tribunal e pedir a realização de um aborto caso o médico identifique que existe risco de vida ou possibilidade de desenvolvimento de problemas psicológicos graves para sua saúde.

Como é feito o tratamento

Não existe tratamento para a síndrome de Edwards, no entanto, o médico pode recomendar remédios ou cirurgia para tratar alguns problemas que ameaçam a vida do bebê nos primeiros dias de vida.

Geralmente o bebê precisa ficar internado no hospital para receber o tratamento e sobreviver pelo máximo de tempo possível.

O que causa esta síndrome

Esta síndrome é causada pelo surgimento de 3 cópias do cromossoma 18, sendo que normalmente só existem 2 cópias de cada cromossoma. Esta alteração acontece de forma aleatória e, por isso, é pouco comum que o caso se repita dentro da mesma família.

Por ser uma alteração genética completamente aleatória, a Síndrome de Edwards não passa de pais para filhos. Embora seja mais comum em filhos de mulheres que engravidam com mais de 35 anos, a doença pode surgir em qualquer idade.