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Púrpura na Gravidez

A púrpura trombocitopênica na gravidez, que é uma doença autoimune em que os próprios anticorpos do organismo destroem as plaquetas do sangue, pode ser grave especialmente se não for bem acompanhada e tratada porque os anticorpos da mãe podem passar para o feto.

Riscos da púrpura na gravidez

Os riscos da púrpura na gravidez incluem o sangramento do bebê durante o trabalho de parto, podendo causar consequentemente lesão ou mesmo a morte do bebê, pois os anticorpos da mãe, ao passarem para o bebê, podem levar a uma diminuição do número de plaquetas do bebê durante a gravidez ou imediatamente após o nascimento.

No entanto, através da realização de um exame de sangue do cordão umbilical ainda durante a gestação é possível determinar a presença ou não de anticorpos e detectar o número de plaquetas do feto para prevenir estas complicações.

Se os anticorpos tiverem chegado ao feto pode ser feita uma cesárea por indicação do médico obstetra para evitar problemas durante o parto, tais como uma hemorragia cerebral no recém-nascido, por exemplo.

Tratamento para púrpura na gravidez

O tratamento para púrpura na gravidez pode ser feito com corticoides e gamaglobulinas para melhorar a coagulação sanguínea da grávida temporariamente, evitando hemorragias para que o trabalho de parto seja induzido com segurança, sem que ocorra um sangramento incontrolável.

Em situações de maior gravidade pode ser feita uma transfusão de plaquetas e até a retirada do baço, para prevenir que este destrua mais plaquetas.