Sintomas de fratura na costela e o que fazer para recuperar
As costelas são ossos que compõem a caixa torácica, junto como esterno, as vértebras da coluna e as cartilagens costais, sendo muito importantes para proteger órgãos como pulmões, coração, aorta, traqueia e esôfago. Como qualquer osso, podem ser alvos de fraturas, o que pode provocar intensa dor, dificuldades na respiração e lesões nos órgãos internos.
A principal causa de fratura ou fissura nas costelas são o traumatismo, provocado por acidentes de carro, agressões ou esportes nos adultos e jovens, ou quedas, mais comuns nos idosos. Outras causas possíveis incluem enfraquecimento dos ossos pela osteoporose, tumor localizado na costela ou a fratura por stress, que surge em pessoas que fazem movimentos repetitivos ou exercícios sem o adequado preparo ou de forma excessiva.
Pra tratar a fratura de tórax, geralmente, o médico irá indicar medicamentos analgésicos para aliviar a dor, além de repouso e fisioterapia. A cirurgia é indicada somente em alguns casos, em que não há melhora com o tratamento inicial, ou quando a fratura provoca lesões graves, incluindo a perfuração dos pulmões ou outras vísceras do tórax.
Principais sintomas
Os sintomas mais comuns em uma fratura de costela incluem:
- Dor no tórax, que piora com a respiração ou palpação do tórax;
- Dificuldade respiratória;
- Hematomas no tórax;
- Deformidade nos arcos costais;
- Sons de creptação durante a palpação do tórax.
Geralmente, a fratura na costela não é grave, entretanto, em alguns casos, pode provocar perfuração dos pulmões e de outros órgãos e vasos sanguíneos do tórax. Esta situação é preocupante, pois pode provocar sangramento que provoca risco de vida, por isso, é necessária uma rápida avaliação médica e início do tratamento.
Como confirmar
O diagnóstico de fratura no tórax é feito pela avaliação física do médico, que também poderá solicitar exames como radiografia de tórax, para identificar os locais da lesão e observar outras complicações como sangramentos (hemotórax), escape de ar do pulmão para o tórax (pneumotórax), contusão pulmonar ou lesões na aorta, por exemplo.
Outros exames que também podem ser feitos são a ultrassonografia do tórax, que poderá identificar de forma mais precisa complicações como escape de ar e sangramentos. Já a tomografia de tórax pode ser feita quando ainda há dúvidas sobre as lesões em pacientes com maior risco e em pacientes com indicação de cirurgia.
Como é feito o tratamento
A principal forma de tratar das fraturas dos arcos costais é com o tratamento conservador, ou seja, apenas com medicamentos para aliviar a dor, como Dipirona, Paracetamol, Ibuprofeno, Cetoprofeno, Tramadol ou Codeína, por exemplo, além de repouso, pois o próprio organismo se encarregará de curar a lesão.
Em casos de dor intensa, é possível fazer injeções, chamadas de bloqueios com anestesia, para aliviar a dor. Já a cirurgia não costuma ser indicada de rotina, entretanto, pode ser necessária para casos mais graves, em que há sangramentos intensos ou comprometimentos de órgãos da caixa torácica.
A fisioterpia também é muito importante, pois são indicados exercícios que ajudam a manter a força muscular e amplitude das articulações do tórax, além de exercícios respiratórios que auxiliam a encontrar melhores formas de expandir o tórax.
Quais são as causas
As principais causas de fratura na costela são:
- Traumatismos no tórax por acidentes automobilísticos, quedas, prática de esportes ou agressões;
- Situações que provocam impactos repetitivos nas costelas, devido a tosse, em esportistas ou durante a realização de trabalhos com movimentos repetitivos;
- Tumor ou metástase nos ossos.
Pessoas com osteoporose têm maior risco de desenvolver fraturas na costela, pois esta doença causa fraqueza dos ossos e pode provocar fraturas mesmo sem impacto.