Sintomas de diabetes insípidus
Os sinais e sintomas da diabetes insipidus incluem a sede excessiva, que não passa mesmo ao beber muitos líquidos e uma produção de urina muito grande, que pode chegar a mais de 3 litros por dia.
Uma boa forma da pessoa saber se pode ser essa doença é durante 24 horas só urinar dentro de uma garrafa de 2 litros, para conseguir visualizar a quantidade de urina que produz durante um dia inteiro.
Assim, os sintomas são:
- Urina excessiva - produção de volumes muito grandes de urina especialmente durante a noite. Por exemplo, um paciente com 70 kg é capaz de urinar mais de 3,5 litros de urina em um dia.
- Sede incontrolável - ocorre uma estimulação da sede anormal havendo um aumento consequente da ingestão de líquidos.
Na diabetes insipidus a pessoa geralmente não produz quantidades adequadas do hormônio chamado vasopressina que controla a produção de urina e por isso é que bebe muitos líquidos e urina mais do que o normal podendo chegar a um quadro de desidratação.
O diagnóstico da doença é confirmado através de um exame da urina que mostra uma urina muito diluída e em quantidade acima do normal.
Tratamento da diabetes insipidus
O tratamento é feito com a administração do hormônio em falta para controlar a produção de urina e normalizar a sensação de sede impedindo a desidratação. Já o tratamento da diabetes insipidus nefrogênica é feito com outros medicamentos acompanhado de uma dieta pobre em sal que reduz os sintomas.
O tratamento hormonal pode ser através de injeção, inalação ou comprimidos orais. Os efeitos da medicação podem se sentir 15 minutos após uma injeção ou 60 minutos após ingerir a medicação oral com a redução da sede e da diurese.
Fisiopatologia da diabetes insipidus
A fisiopatologia dessa doença está relacionada com a produção e ação do hormônio vasopressina que regula a diurese. Quando não há secreção suficiente ou o organismo não reage à sua ação, é produzida muita urina diluída instalando-se o diabetes insipidus.
Pode também ocorrer o mecanismo contrário em que a ingestão excessiva de líquidos aumente a água corporal reduzindo a secreção do hormônio vasopressina e a concentração urinária originando um mecanismo compensatório da excreção urinária de água em grandes quantidades.