pt.odysseedubienetre.beA colangiografia consiste num exame que é realizado às vias biliares, que permite visualizar o trajeto da bile do fígado até ao duodeno de forma a fazer o diagnóstico de alguma obstrução nos ductos biliares, o que pode ser provocado por um tumor, cálculo ou outro corpo estranho.
Além disso, esta técnica ajuda também a avaliar outras lesões, estenoses ou dilatação desses ductos. Existem vários tipos de colangiografias:
Este método consiste em administrar um contraste na corrente sanguínea, que depois será eliminado pela bile. Depois disto, são obtidas imagens de 30 em 30 minutos, o que vai permitir estudar os ductos biliares. Esta técnica está indicada para quando a vesícula biliar não pode ser observada num colecistograma oral, em pessoas que a tenham previamente retirado ou que não possam usar o contraste.
Esta técnica é realizada mediante a introdução de uma sonda no aparelho de endoscopia, que é introduzido desde a boca até ao duodeno. A sonda é introduzida na Ampola de Vater, por onde é administrado o produto de contraste e de seguida é feito um raio-X ao local do contraste.
Para realizar este método, deve-se fazer um jejum de cerca de 6 horas e é administrado um sedativo para evitar dor e desconforto.
Neste método, o exame é feito durante a cirurgia de remoção da vesícula biliar, chamada de colecistectomia, em que é administrado um produto de contraste e realizados vários raios-X.
Esta técnica é realizada após a cirurgia de remoção da vesícula, tendo como objetivo avaliar os ductos biliares depois desta remoção, de forma a prevenir complicações que podem ser provocadas por cálculos residuais não detetatos durante a cirurgia.
No decorrer desta cirurgia, é colocado no canal biliar principal um dreno de Kehr, para que um tempo mais tarde seja injetado o contraste que vai permitir a avaliação da árvore biliar depois da cirurgia de remoção da vesícula e retirar os cálculos através de um cateter especial. As imagens deste exame são obtidas por meio de ressonância magnética.
Este exame não deve ser realizado por pessoas com hipersensibilidade ao contraste, infecções do sistema biliar, que tenham níveis elevados de creatina ou de ureia.
Embora não seja muito frequente, os efeitos colaterais que podem ocorrer devido à execução deste exame são danos nos ductos biliares, pancreatite, hemorragias internas e infecções.
