Tratamento para incontinência urinária infantil
O tratamento para incontinência urinária infantil, também chamada de Enurese, que é a perda involuntária e repetida de urina após os 5 anos de idade, durante o dia ou durante a noite, pode ser feito com:
- Alarmes urinários, que são aparelhos que têm um sensor que é colocado na calcinha ou cueca da criança e que tocam quando ela começa a fazer xixi, acordando-a e fazendo com que tenha o hábito de se levantar para urinar, como mostram as imagens. O PipiStop é um exemplo de uma marca destes alarmes e o preço varia entre 80 e 240 reais;
- Fisioterapia para incontinência urinária infantil através de exercícios que fortalecem os músculos da bexiga, programação dos horários em que a criança deve urinar e da neuroestimulação sacral, que é uma técnica estimulante para o controle de esfíncter da bexiga;
- Remédios anticolinérgicos, como Desmopressina, Oxibutirina e Imipramina, que acalmam a bexiga e reduzem a produção de urina.
O pediatra é capaz de fazer o diagnóstico de incontinência urinária infantil, mas o urologista pediátrico é o especialista para indicar qual o melhor tratamento, sendo indicado para os casos mais graves.
Dicas para acelerar o tratamento
Existem algumas dicas para durante o tratamento para incontinência urinária infantil ou enurese infantil, como:
- Ter sempre uma muda de roupa íntima na mochila da escola;
- Evitar dar líquidos à criança antes dela ir dormir;
- Incentivar a criança a urinar antes dela ir dormir;
- Colocar uma capa ou resguardo na roupa da cama;
- Colocar uma muda de roupa da cama no quarto da criança;
- Pensos ou cuecas absorventes que o possam neutralizar.
- Acordar a criança durante a noite para urinar, com o objetivo de criar uma rotina, pois assim a criança esvazia a bexiga pelo menos 1 vez durante a noite;
- Pedir para a criança segurar o xixi durante 10 segundos quando estiver urinando;
- Dar uma recompensa à criança sempre que ela apresentar melhorias.
É muito importante os pais serem pacientes, manterem a calma durante esta fase e nunca culpar a criança por este problema.