pt.odysseedubienetre.be

Como tratar o Torcicolo Congênito no bebê

O torcicolo congênito é uma alteração que faz com que o bebê nasça com o pescoço virado para o lado e apresenta alguma limitação do movimento com o pescoço.

Ele tem cura, mas deve ser tratado diariamente com fisioterapia e osteopatia e a cirurgia só é indicada nos casos em que a criança não tenha alcançado melhora até 1 ano de idade.

Como tratar o Torcicolo Congênito no bebê

Tratamento para torcicolo congênito

O tratamento para o torcicolo congênito consiste nas sessões de fisioterapia e de osteopatia, mas é fundamental que os pais ou cuidadores do bebê saibam como fazer alguns exercícios em casa para complementar e potencializar o tratamento.

A mamãe deve ter o cuidado de sempre dar de mamar no peito em que force o bebê a girar o pescoço, numa tentativa de liberar a articulação e diminuir a contratura do músculo afetado. Recomenda-se que ela tire o leite da outra mama com a bombinha para evitar o risco de empedrar e de haver uma diferença no tamanho das mamas no futuro.

Os pais devem ainda deixar o bebê com a cabeça com o lado afetado voltada para uma parede lisa, para que os ruídos, estímulos luminosos e outras coisas interessantes à criança obriguem-na a virar-se para o outro lado e assim alongar o músculo afetado.

Exercícios para torcicolo congênito

O fisioterapeuta do bebê deverá ensinar algum exercícios de alongamento e de liberação do músculo afetado para que a mãe faça em casa, a fim de complementar o tratamento. Alguns bons exercícios são:

  • Chamar a atenção do bebê com algo que faça barulho posicionando o objeto de frente para ele e, aos poucos, ir chegando o objeto para o lado, para estimular que o bebê vire o pescoço para o lado afetado;
  • Colocar o bebê deitado na cama e sentar-se ao lado dele, de modo que para olhar para você, ele tenha que virar o pescoço para o lado afetado.

O uso de bolsas de água morna ou de toalhas aquecidas antes da realização dos exercícios é fundamental para facilitar a mobilização do pescoço e diminuir o risco de dor.

Se o bebê começar a chorar por não conseguir olhar para o lado afetado, não se deve insistir. Tente novamente mais tarde, aos pouquinhos.

É importante não causar dor e não forçar demais o músculo para que não haja um efeito rebote e o quadro seja agravado.