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Hemorragia menstrual: Como identificar e Tratar

A hemorragia menstrual é aquela que acontece fora do ciclo menstrual, ou quando há menstruação abundante por mais de 7 dias. Ela pode ter diversas causas e é uma das queixas mais frequentes nos consultórios de ginecologia.

A hemorragia menstrual excessiva, cientificamente chamada de menorragia, pode ser perigosa porque provoca a diminuição acentuada de ferro e aparecimento de anemia, reduzindo a quantidade de oxigênio no organismo. Além disso, dependendo da causa do sangramento excessivo, a mulher pode possuir um grave problema de saúde, como um câncer e por isso é importante buscar ajuda médica.

Hemorragia menstrual: Como identificar e Tratar

Tratamento para hemorragia menstrual

O tratamento para hemorragia menstrual depende da causa do sangramento excessivo. Assim, nos casos relacionados com a produção de hormônios, geralmente, os remédios para parar a hemorragia menstrual são os contraceptivos orais. Já em caso de infecção é recomendado tomar o remédio antibiótico mais adequado. Em casos mais graves, como mioma uterino ou câncer, a cirurgia de histerectomia pode ser indicada para remover uma parte ou a totalidade do útero.

Veja exemplos de remédios e mais opções de tratamento para cessar a menstruação prolongada.

Sintomas da hemorragia menstrual

O sintoma característico da hemorragia menstrual é a perda de sangue abundante pela vagina, por mais de 7 dias. Outros sintomas que normalmente acompanham a hemorragia menstrual são:

  • Dor na região íntima;
  • Menstruação com pedaços grandes;
  • Inchaço abdominal;
  • Cansaço fácil;
  • Pode haver febre.

Quando a mulher sente estes sintomas deve procurar um médico ginecologista para realizar  exame físico, ginecológico, de sangue, ultrassom a fim de diagnosticar a causa e iniciar o tratamento adequado.

Causas da hemorragia menstrual

As causas da hemorragia menstrual podem ser diversas, estando relacionadas a fatores hormonais, físicos ou de doença que incluem:

  • Modificações do útero, como mioma, pólipos, adenomiose e câncer;
  • Alterações na coagulação sanguínea;
  • Problemas hormonais, como hipotireoidismo ou hipertireoidismo ou falta de ovulação;
  • Infecção no útero, aparelho urinário ou bexiga;
  • Uso de contraceptivos orais;
  • Gravidez ou aborto espontâneo;
  • Pancadas na região abdominal ou pélvica.

Quando não é possível identificar a causa da hemorragia excessiva, pode ser considerado que a mulher sofre de hemorragia uterina disfuncional que não tem uma causa orgânica e que leva ao crescimento descontrolado do revestimento do útero, provocando sangramento e aumentando as chances de desenvolver câncer do endométrio.