Hemoglobinúria paroxística noturna
A hemoglobinúria paroxística noturna é uma doença rara de origem genética, que não tem cura, e que causa uma grande destruição de glóbulos vermelhos do sangue, caracterizando uma anemia hemolítica crônica.
Antes acreditava-se que essa destruição ocorria à noite, mas investigações científicas comprovaram que esta destruição também ocorre durante o dia.
Sintomas da hemoglobinúria paroxística noturna
Os sintomas da hemoglobinúria paroxística noturna incluem:
- Urina cor de coca-cola na primeira urina da manhã;
- Fraqueza;
- Sonolência;
- Cabelos e unhas fracas;
- Casos de trombose;
- Lentidão;
- Dor muscular;
- Infecções frequentes;
- Enjôo;
- Dor abdominal;
- Icterícia;
- Disfunção erétil masculina;
- Diminuição da função renal.
Os indivíduos portadores da hemoglobinúria paroxistica noturna podem ter também problemas como trombose e alterações na coagulação sanguínea.
Diagnóstico da hemoglobinúria paroxística noturna
Chega-se ao diagnóstico de hemoglobinúria paroxística noturna após realizar vários exames de tais como:
- Hemograma com pancitopenia, plaquetopenia; leucopenia e bilirrubina livre.
- Teste da sacarose;
- Teste de Ham;
- Citometria de fluxo: ausência ou redução da CDR9 e CD55.
É mais frequente que o diagnóstico desta doença ocorra entre os 40 e 50 anos de vida.
Tratamento para hemoglobinúria paroxística noturna
O tratamento da hemoglobinúria paroxística noturna pode ser feito com o transplante de células-tronco hematopoiéticas alogênicas e com o medicamento Eculizumab (Soliris) 300mg a cada 15 dias. Recomenda-se ainda a suplementação com ferro, com ácido fólico e um acompanhamento nutricional adequado.
No Brasil o medicamento Eculizumab pode ser fornecido pelo SUS mediante ação na justiça.