Conheça os riscos de fazer musculação na gravidez
As mulheres que nunca praticaram musculação e decidem começar esses exercícios durante a gravidez podem prejudicar o bebê porque nestes casos há risco de:
- Lesões e impactos fortes na barriga da mãe,
- Diminuição da quantidade de oxigênio para o bebê,
- Diminuição do crescimento do feto,
- Baixo peso ao nascer e
- Parto prematuro.
A melhor forma de saber se os exercícios são seguros na gravidez é conversar com o médico e com o professor da academia antes de iniciar os exercícios e se a mulher não praticava nenhum exercício antes da gravidez, deve optar por exercícios mais leves, com menos impacto.
No entanto, mesmo a grávida que já estava habituada à musculação antes de engravidar precisa ter algum cuidado, não realizando treinos muito intensos, nem treinar mais de 3 vezes por semana. Cada treino deve ser de 30 minutos a 1 hora, com séries de 8 a 10 repetições por exercício. Outro cuidado importante é optar por exercícios de baixo impacto, sem forçar a região pélvica, o abdômen e as costas, que devem ser orientados por um profissional de educação física.
Quem não pode fazer musculação na gravidez
Mulheres que não praticavam exercícios devem repousar durante o primeiro trimestre e começar a atividade apenas no segundo trimestre, quando diminui o risco de aborto espontâneo.
Além de ser contraindicada para mulheres que não praticavam musculação antes de engravidar, esse tipo de atividade é especialmente contraindicada para as gestantes que tem:
- Doença cardíaca;
- Risco aumentado de trombose;
- Embolia pulmonar recente;
- Doença infecciosa aguda;
- Risco de parto prematuro;
- Sangramento uterino;
- Isoimunização grave;
- Obesidade mórbida;
- Anemia;
- Diabetes;
- Hipertensão;
- Suspeita de estresse fetal;
- Paciente sem acompanhamento pré-natal.
O ideal é sempre ir ao médico antes de iniciar qualquer exercício físico, para avaliar a saúde da gestação e pedir autorização para se exercitar, além de ser acompanhada por um educador físico para fazer tudo com segurança. Veja quando interromper a atividade física na gravidez.
Exercícios recomendados para gestantes sedentárias
Para as mulheres que não praticavam musculação antes da gravidez, o ideal é que façam atividade física de baixo impacto para a coluna e articulação, como Pilates, natação, hidroginástica, Yoga, ginástica aeróbica, caminhar e pedalar na bicicleta ergométrica.
Além disso, fazer pequenos exercícios ao longo dia também trazem vantagens para o organismo desde que juntos completem pelo menos 30 minutos de atividade física. Assim, a mulher pode fazer 3 vezes por dia 10 minutos de caminhada, por exemplo, que já terá resultados positivos para a gravidez.
Benefícios da atividade física na gravidez
A atividade física leve ou moderada na gravidez traz os seguintes benefícios:
- Menor ganho de peso da mãe;
- Prevenir diabetes gestacional;
- Menor risco de parto prematuro;
- Menor duração do trabalho de parto;
- Menor risco de complicações no parto para a mãe e o bebê;
- Diminuir o risco de fazer cesárea;
- Aumentar a capacidade física e disposição da grávida;
- Prevenir varizes;
- Diminuir a dor nas costas;
- Ajudar no controle da pressão arterial;
- Aumentar a flexibilidade;
- Facilitar a recuperação após o parto.
Além dos benefícios pro corpo e pro bebê, o exercício também ajuda a aumentar a autoestima da mulher e reduzir o estresse, a ansiedade e o risco de depressão pós parto.
Exercícios não recomendados para grávidas
Dentre os exercícios que não são recomendados estão os abdominais, as flexões, os saltos e os exercícios que necessitem de equilíbrio, pois causam impacto na barriga ou aumentam o risco de quedas, o que pode prejudicar o bebê.
Assim, exercícios ou esportes como voleibol, basquetebol, hipismo, ginástica de alto impacto e mergulho devem ser totalmente evitados durante a gravidez, mesmo por mulheres que já praticavam essas atividades antes de engravidar.
Além de praticar musculação, veja outros exercícios que facilitam o parto normal.