Como tratar a Esclerite para evitar a Catarata
A esclerite tem cura, principalmente se o tratamento for iniciado logo no início da doença. Para tratar, podem ser utilizados medicamentos como antibióticos ou imunossupressores, além de em alguns casos também ser necessário fazer cirurgia.
A esclerite é uma doença grave que causa inflamação da esclera, a camada fina de tecido que cobre a parte branca do olho. Ela pode atingir apenas um ou os dois olhos, sendo mais frequente em mulheres jovens e de meia idade, e muitas vezes é causada por complicações de doenças como artrite reumatoide, lúpus, hanseníase e tuberculose.
Os medicamentos a serem usados dependem do tipo e da causa da doença, mas normalmente são prescritos antibióticos e imunossupressores para combater micro-organismos que estejam causando a infecção.
Em casos de complicações como catarata e glaucoma que não conseguem ser controlados apenas com o uso de medicamentos, o médico também pode recomendar cirurgia. Além disso, deve-se tratar e controlar outras doenças que podem ter causado a esclerite, como lúpus e tuberculose, para favorecer a cicatrização do olho e evitar o reaparecimento do problema.
No entanto, é importante lembrar que os casos de esclerite anterior necrosante com inflamação e esclerite posterior são os mais graves, com maiores chances de perda de visão e, em alguns casos, morte.
Sintomas
Os sintomas da esclerite variam de acordo com o local do olho atingido e da gravidade que a doença se apresenta, mas normalmente surge:
- Vermelhidão;
- Dor, principalmente ao movimentar os olhos
- Inchaço no olho;
- Alteração de branco para tons amarelados no olho;
- Aparecimento de um nódulo doloroso, que pode não se movimentar um pouco;
- Diminuição da visão.
No entanto, quando a esclerite afeta a parte de trás do olho, os sintomas da doença podem não ser logo identificados, o que prejudica o seu tratamento e a prevenção de complicações.
Diagnóstico e Complicações
O diagnóstico é feito com a avaliação dos sintomas e da estrutura do olho por um oftalmologista, que também pode recomendar exames como instilação tópica de anestésico, biomicroscopia à lâmpada de fenda e teste da fenilefrina a 10%.
Quando não tratada adequadamente, a esclerite pode causar complicações como glaucoma, descolamento de retina, inchaço no nervo óptico, alterações na córnea, catarata, perda progressiva de visão e cegueira.
Causas
A esclerite é surge principalmente como uma complicação de doenças como artrite reumatoide, gota, granulomatose de Wegener, policondrite recidivante, lúpus, artrite reativa, poliartrite nodosa, espondilite anquilosante, hanseníase, sífilis, síndrome de Churg-Strauss e, em casos mais raros, tuberculose e hipertensão arterial.
Além disso, a doença pode surgir após cirurgias oculares, acidentes ou presença de corpos estranhos no olho ou infecções locais causadas por micro-organismos.
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