Para que serve a Ritalina e como usar
A Ritalina é um remédio que tem como princípio ativo o Cloridrato de Metilfenidato, um estimulante do sistema nervoso central, indicado para o tratamento do déficit de atenção e hiperatividade, também chamado de TDAH, e da narcolepsia.
Este medicamento é um anfetamina, que atua estimulando as atividades mentais, por isso, ele se tornou popular entre adultos que desejam estudar ou permanecer acordados por mais tempo, no entanto, este uso não é recomendado e estes efeitos não são comprovados.
Além disso, o Metilfenidato pode trazer diversos efeitos colaterais perigosos para que o usa sem indicação, como nervosismo, aumento da pressão, palpitações, espasmos musculares, alucinações ou dependência química, por exemplo.
O Metilfenidado é comprado apenas com receita médica, estando disponível gratuitamente pelo SUS ou em farmácias particulares com preço que varia entre 18 e 60 reais, dependendo da dosagem, quantidade e local que vende o medicamento.
Para que serve
A Ritalina é indicada para o tratamento do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade ou narcolepsia, pois estimula a concentração e diminui a sonolência nestas pessoas.
Ritalina é boa para a memória e estudos?
A Ritalina é popular entre estudantes, que chamam este remédio de Pílula da Inteligência ajudando na memória e concentração durante o período de estudos, no entanto, nunca foi comprovado que este remédio melhora a memória e a concentração em pessoas saudáveis.
Desta forma, a pessoa pode até passar a noite acordada estudando, mas a atenção não necessariamente estará melhor e ela pode não se lembrar do conteúdo no dia seguinte.
Assim, a Ritalina não deve ser usada para melhorar a memória e a concentração, ficando reservada apenas para o tratamento das doenças como narcolepsia, transtorno do déficit de atenção e hiperatividade, conforme indicado em sua bula. Se é estudante e precisa de um remédio para ficar acordado mais tempo com mais memória e concentração, veja as opções mais seguras de remédios para memória.
Como tomar a Ritalina
Para o tratamento do deficit de atenção e hiperatividade:
- Crianças com idade igual ou superior a 6 anos: a dose varia de 5 a 10 mg, 1 ou 2 vezes ao dia;
- Adultos: A dose média diária é de 20 a 30 mg, administradas em 2 a 3 doses ao longo do dia.
Para o tratamento da narcoplesia:
- Adultos: tomar de 20 a 30 mg, administrada em 2 a 3 doses divididas ao longo do dia.
O efeito da Ritalina geralmente começa cerca de 1 hora depois da sua toma e o horário mais tarde para uso deste medicamento é as 18h para não prejudicar o sono.
Efeitos colaterais
Os efeitos colaterais da Ritalina incluem desconforto abdominal, náusea, azia, nervosismo, insônia, desmaios, dor de cabeça, sonolência, tontura, alterações nos batimentos cardíacos, febre, reações alérgicas e diminuição de apetite que pode resultar em perda de peso ou atraso de crescimento em crianças.
Além disso, por ser uma anfetamina, o Metilfenidato pode causar dependência, se usado de forma inadequada.
A Ritalina pode causar doping e durante o tratamento com este remédio não se deve consumir bebidas alcoólicas porque elas podem aumentar os efeitos deste medicamento.
Contraindicações
A Ritalina é contraindicada em pacientes com ansiedade, tensão, agitação, hipertireoidismo, hipertensão grave, insuficiência cardíaca, arritmia cardíaca, angina do peito grave, infarto do miocardio e glaucoma, assim como em pacientes com tiques motores ou com irmãos com tiques e ainda com diagnóstico ou história familiar de síndrome de Tourette.
Além disso, a Ritalina não deve ser administrada em pessoas que tomam remédios inibidores da MAO, devido o risco de crise hipertensiva, e em pessoas com conhecida hipersensibilidade ao metilfenidato ou a um dos componentes da fórmula.
Como não se sabe a segurança da ritalina durante a gestação, seu uso é contraindicado durante a gravidez. Esse remédio passa pelo leite materno e por isso se a mulher precisar de tratamento com Ritalina, não deverá amamentar nessa fase.