pt.odysseedubienetre.beA Motefobia consiste num medo exagerado e irracional de borboletas, desenvolvendo nestas pessoas sintomas de pânico, enjoo ou ansiedade quando vêm imagens ou contactam com estes insetos ou mesmo outros insetos com asas, como traças por exemplo.
As pessoas que têm esta fobia, têm medo que as asas destes insetos entrem em contacto com a pele, dando a sensação de rastejar ou roçar na pele.
Alguns pessoas com Motefobia também têm tendência a ter medo de pássaros e outros insetos voadores, o que pode estar relacionado com o medo evolutivo que os humanos têm associado com animais que voam, e por isso geralmente as pessoas que têm medo de borboletas têm também medo de outros insetos com asas. As pessoas com esta fobia imaginam-se frequentemente a serem atacadas por essas criaturas com asas.
As borboletas e as traças tendem a existir em enxames, como é o caso das abelhas por exemplo. A experiência negativa ou traumática com esses insetos na infância pode ter provocado a fobia a borboletas.
A Motefobia pode transformar-se também em delírio parasitário, que é um problema mental em que a pessoa com fobia tem uma sensação permanente de insetos a rastejar na pele, podendo provocar, em casos extremos, danos na pele devido a uma coceira intensa.
Alguma pessoas com Motefobia têm medo mesmo só de olhar para fotografias de borboletas, que provocam uma ansiedade profunda, nojo ou pânico só de pensar em borboletas.
Além disso, podem ocorrer outros sintomas como tremores, tentativa de fuga, choro, gritos, arrepios, agitação, transpiração intensa, palpitações, sensação de boca seca e respiração ofegante. Em casos mais graves, a pessoa pode recusar-se a sair de casa por medo de encontrar borboletas.
Maior parte dos fóbicos evitam jardins, parques, jardins zoológicos, lojas de floristas ou locais onde existe a possibilidade de encontrar borboletas.
Existem formas que podem ajudar a atenuar ou mesmo a perder o medo de borboletas como começar por ver fotos ou imagens de borboletas na internet ou em livros por exemplo, desenhar estes insetos ou ver vídeos realistas, usar livros de auto-ajuda ou frequentar terapias de grupo e falar acerca deste medo com familiares e amigos.
Em casos mais graves e caso a fobia afete muito o dia-a-dia da pessoa, é aconselhável consultar um terapeuta.
