Catarata congênita
A catarata congênita é uma malformação no cristalino do olho que se forma durante o desenvolvimento do feto e que pode afetar apenas em um olho ou nos dois sendo, nesse caso, considerada catarata congênita bilateral.
A catarata congênita tem cura, mas o tratamento deve ser feito o mais rápido possível para evitar complicações de visão.
Quando há dúvidas sobre a existência de catarata congênita deve-se consultar um oftalmologista para fazer o exame de reflexo vermelho e iniciar o tratamento adequado.
Tratamento para catarata congênita
O tratamento para catarata congênita depende da gravidade da doença, do grau de visão e da idade da criança, mas normalmente é feito com cirurgia de catarata congênita para substituição do cristalino.
Geralmente, a cirurgia é feita num olho sob anestesia local e após 1 mês é feita no outro, sendo que durante a recuperação o paciente deve colocar colírios indicados pelo oftalmologista.
Nos casos de catarata congênita parcial pode ser apenas indicado o uso de remédios ou colírios em vez da cirurgia.
Sintomas da catarata congênita
Os principais sintomas da catarata congênita incluem o aparecimento de um ponto esbranquiçado ou "pupila opaca" no olho do bebê, como mostra a imagem 1.
Além disso, a criança pode também apresentar ausência completa de visão, não sendo capaz de enxergar.
Fonte: Centers for Disease Control and Prevention
Causas da catarata congênita
A maioria das cataratas congênitas não apresenta uma causa específica, mas as mais comuns incluem:
- Distúrbios metabólicos na gravidez;
- Infecções da grávida com toxoplasmose, rubéola, herpes ou citomegalovírus;
- Deformidades no desenvolvimento do crânio do bebê.
A catarata congênita também pode ser provocada por fatores genéticos, sendo que o indivíduo com casos iguais na família tem maiores chances de nascer com catarata congênita.