7 situações que cortam o efeito do Anticoncepcional
Tomar determinados antibióticos, possuir doença de Crohn, ter diarreia ou tomar certos chás pode cortar ou diminuir a eficácia da pílula anticoncepcional, havendo maior risco de gravidez.
Alguns sinais que podem indicar que existe uma diminuição na eficácia da pílula incluem alterações como ausência de menstruação ou pequenos sangramentos fora do período menstrual, sendo este um dos sinais mais claros de que a mulher não está tendo a quantidade de hormônios que precisa em sua corrente sanguínea de forma constante, todos os dias.
Saiba as situações mais comuns que diminuem ou cortam a eficácia dos anticoncepcionais orais, que são tomados em forma de comprimido:
1. Usar remédios
Alguns antibióticos e remédios que controlam as convulsões podem cortar ou diminuir a eficácia da pílula anticoncepcional e por isso sempre que é necessário tomar algum destes medicamentos, deve-se usar camisinha até 7 dias depois da última dose do remédio. Alguns exemplos são Rifampicina, Fenobarbital, Fenitoína e Primidona saiba mais nomes de remédios que diminuem a eficácia da pílula anticoncepcional.
2. Ter vômito ou diarreia
Ter um episódio de vômito ou diarreia até 1 hora depois de ter tomado o anticoncepcional pode fazer com que ele não tenha tido tempo de ser absorvido pelo corpo, perdendo totalmente ou diminuindo sua eficácia.
Assim, se ocorreu vômito ou diarreia nesse período, é recomendado tomar a próxima pílula para garantir a dose diária necessária para se proteger de uma gravidez indesejada. No entanto, em caso de diarreia crônica ou quando não é possível controlar as fezes líquidas por mais de 4 horas, deve-se optar por outro método contraceptivo, como a camisinha, o implante ou o DIU, por exemplo.
Veja 10 métodos contraceptivos para evitar engravidar
3. Doenças ou alterações no Intestino
Quem tem alguma doença inflamatória intestinal como a doença de Crohn, fez uma ileostomia ou tenha realizado um bypass jejunoileal tem mais risco de engravidar mesmo usando a pílula porque estas situações podem impedir o intestino delgado de absorver corretamente os hormônios da pílula, diminuindo assim sua eficácia na proteção contra a gravidez.
Nesse caso, é recomendado que a mulher use outro método contraceptivo, como camisinha, implante ou DIU para se proteger de uma gravidez indesejada.
4. Esquecer de tomar a pílula
Esquecer de tomar o anticoncepcional por 1 dia ou mais em qualquer semana do ciclo pode alterar a sua eficácia. O mesmo acontece se a mulher que toma a pílula de uso contínuo, esquecer de tomar sua pílula sempre na mesma hora, e por isso em caso de atraso ou esquecimento deve-se ler a bula para saber o que fazer ou assistir o vídeo a seguir:
5. Consumir bebidas alcoólicas em excesso
Consumir bebidas como cerveja, caipirinha, vinho, vodca ou cachaça não diminui a eficácia da pílula. No entanto, as mulheres que consomem exageradamente este tipo de bebidas e ficam bêbadas tem mais chances de esquecer de tomar a pílula na hora certa, aumentando o risco de uma gravidez indesejada.
6. Tomar chás
Tomar grandes doses de chás diuréticos logo a seguir da toma do anticoncepcional pode diminuir a sua eficácia, porque o corpo pode não ter tempo para absorver o medicamento, que pode ser logo expelido do corpo através do xixi. Por isso não é recomendado consumir mais de 5 xícaras de chás, como os de cavalinha ou hibisco, momentos antes ou depois de tomar a pílula.
Além disso, o chá de hipericão, comummente tomado para combater a depressão e a ansiedade também pode interferir com a pílula diminuindo sua eficácia e por isso não é recomendado tomar mais de 3 xícaras deste chá por dia. Se estiver fazendo tratamento com esta planta medicinal deve optar por outro método contraceptivo.
7. Consumir drogas
O consumo de drogas ilícitas como maconha, cocaína, crack ou êxtase, dentre outras, não diminui diretamente a eficácia da pílula quimicamente porque os compostos não interagem entre si, mas como as mulheres que consomem drogas tem mais risco de esquecer de tomar a pílula na hora exata, é recomendado que quem utilize drogas, tenha outra forma de evitar a gravidez, especialmente porque elas são muito prejudiciais e colocam a vida do bebê em risco.