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Transplante de coração: Como é feito, riscos e recuperação

O transplante de coração consiste na substituição do coração por outro, vindo de um indivíduo que esteja com morte cerebral e, que seja compatível com o do paciente que tem um problema cardíaco potencialmente fatal.

Desta forma, a cirurgia só é feita em casos de doenças cardíacas graves e, que ponham em risco a vida do paciente e, é realizada no hospital, sendo necessário internamento durante 1 mês e cuidados depois da alta para que não ocorra a rejeição do órgão.

Transplante de coração: Como é feito, riscos e recuperação

Transplante de coração: Como é feito, riscos e recuperação

Como é feita a cirurgia

O transplante de coração é feito por uma equipe médica especializada dentro de um hospital devidamente equipado, pois é uma cirurgia complexa e delicada, onde é removido o coração e substituído por outro compatível, porém, permanece sempre alguma parte do coração do paciente cardíaco.

A cirurgia é feita seguindo as seguintes etapas:

  1. Anestesiar o paciente no bloco operatório;
  2. Fazer um corte no peito do doente, ligando-o a uma máquina de coração-pulmão, que durante a cirurgia vai ajudar a bombear o sangue;
  3. Remover o coração fraco e colocar o coração do dador no local, suturando-o;
  4. Fechar o tórax, fazendo uma cicatriz.

O transplante cardíaco demora algumas horas e após o transplante o indivíduo é transferido para a unidade de cuidados intensivos e, deverá permanecer internado no hospital por cerca de 1 mês para recuperar-se e para evitar infecções.

Indicações para o transplante

Há indicação para um transplante de coração em caso de doenças cardíacas graves em estágios avançados, que não podem ser solucionadas com a ingestão de medicamentos nem com outras cirurgias, e que põem em causa a vida do individuo, como:

  • Doença coronária grave;
  • Miocardiopatia;
  • Doença cardíaca congênita
  • Válvulas cardíacas com alterações graves.

O transplante pode afetar indivíduos de todas as idades, desde recém-nascidos a idosos, contudo, a indicação para o transplante cardíaco também irá depender do estado dos outros órgãos, como cérebro, fígado e rins, pois se eles estiverem gravemente comprometidos, o indivíduo poderá não se beneficiar do transplante.

Contraindicações para o transplante

As contraindicações para o transplante de coração incluem:

Pacientes com AIDS, hepatite B ou CIncompatibilidade sanguínea entre receptor e doadorDiabetes insulino-dependente ou diabetes mellitus de difícil controle,  obesidade mórbida
Insuficiência hepática ou renal irreversívelDoença psiquiátrica graveDoença pulmonar grave
Infecção ativaÚlcera péptica em atividadeEmbolia pulmonar com menos de três semanas

Câncer

Amiloidose, sarcoidose ou hemocromatoseIdade maior do que 70 anos.

Embora, existam contraindicações o médico avalia sempre os riscos e os benefícios da cirurgia e, em conjunto com o paciente decidem se a cirurgia deve ou não ser feita.

Riscos do transplante de coração

Os riscos do transplante de coração envolvem:

  • Infecção;
  • Rejeição ao órgão transplantado, principalmente durante os primeiros 5 anos;
  • Desenvolvimento de aterosclerose, que é o entupimento das artérias cardíacas;
  • Aumento do risco de desenvolver um câncer.

Apesar destes riscos, a sobrevida dos indivíduos transplantados é grande e a maioria vive mais de 10 anos depois do transplante.

Preço do transplante de coração

O transplante cardíaco pode ser realizado nos hospitais conveniados ao SUS, em algumas cidades, como Recife e São Paulo e, a demora depende do número de doadores e da fila de pessoas com a necessidade de receber esse órgão.

Recuperação após transplante do coração

Transplante de coração: Como é feito, riscos e recuperação

Alguns cuidados importantes que o transplantado deve ter depois do transplante do coração incluem:

  • Tomar remédios imunossupressores, segundo indicação do médico;
  • Evitar o contato com pessoas que estejam doentes, ambientes poluídos ou muito frios, pois o vírus poderá desencadear uma infecção e levar à rejeição do órgão;
  • Fazer uma alimentação equilibrada, eliminando todos os alimentos crus da dieta e, optando apenas alimentos cozidos para reduzir o risco de infeção.

Estes cuidados devem ser seguidos por toda vida, podendo o transplantado ter uma vida praticamente normal, e até mesmo realizar até mesmo atividade física. Saiba mais em: Pós Operatório de Cirurgia Cardíaca.