A obesidade é caracterizada pelo excesso de peso, geralmente, causado pelo sedentarismo e consumo exagerado de alimentos ricos em gordura e em açúcar, o que gera diversos malefícios na vida da pessoa, como o desenvolvimento de doenças, do tipo diabetes, pressão alta, colesterol elevado, infarto ou artrose dos ossos, além de sintomas como dificuldades para fazer esforços, indisposição e baixa auto-estima.
Para identificar que uma pessoa está obesa, na maioria das vezes, utiliza-se o IMC, ou índice de massa corpórea, que é um cálculo que analisa o peso que a pessoa apresenta em relação à sua altura, sendo dividido em diferentes graus:
Também é possível usar a nossa calculadora para saber o IMC:
Além de ser classificada de acordo com o peso, a obesidade também varia de acordo com a localização e distribuição da gordura pelo corpo:
A gordura se deposita principalmente no abdômen e na cintura, podendo também se distribuir pelo peito e rosto. Este tipo de obesidade também é conhecido como andróide ou obesidade em forma de maçã, devido à semelhança da silhueta da pessoa com esta fruta, e é mais comum em homens, embora algumas mulheres também possam ter.
A obesidade abdominal está muito associada com grande risco para desenvolver outras doenças cardiovasculares como colesterol alto, doenças cardíacas, infarto, além de diabetes, inflamações e trombose.
Este tipo de obesidade é mais comum em mulheres, pois a gordura se localiza mais nas coxas, quadris e nádegas, e é conhecido como obesidade em pêra, devido ao formato da silhueta, ou obesidade ginóide.
A obesidade periférica é mais associada a problemas circulatórios, como insuficiência venosa e varizes, e osteoartrite nos joelhos, devido à sobrecarga do peso nestas articulações, apesar de também aumentar o risco de doenças cardíacas e diabetes.
Neste caso, não há uma predominância da gordura em uma área localizada, pois o excesso de peso está distribuído pelo corpo. Isto pode ser perigoso, pois a pessoa pode se descuidar por não haver um grande impacto na aparência física, como nos outros tipos.
O excesso de gordura tem efeitos negativos sobre todo o corpo, causando sinais e sintomas desconfortáveis, como:
Além disso, a obesidade é uma causa determinante de diversas doenças, como por exemplo doenças cardiovasculares, como pressão alta, infarto, AVC, trombose, e impotência, e doenças metabólicas, como diabetes e colesterol alto.
A obesidade pode ocorrer em qualquer idade e, no Brasil, a quantidade de pessoas que passam por esta situação está cada vez maior, devido ao consumo excessivo de alimentos calóricos, como pão, massas, doces, fast food e comidas prontas, além do sedentarismo, o que faz com que a quantidade de calorias consumidas seja maior do que a quantidade que a pessoa gasta ao longo do dia.
Além disso, distúrbios hormonais ou problemas emocionais como ansiedade ou nervosismo também podem aumentar o risco de obesidade e, por isso, estas situações devem ser tratadas logo que sejam identificadas. Entenda melhor quais são as principais causas que explicam o surgimento da obesidade e como combatê-las.
A obesidade infantil também tem sido cada vez mais frequente, pelo excesso de comidas industrializadas, doces e refrigerante, além de cada vez menos atividades ao ar livre. A criança costuma seguir os hábitos dos pais, por isso é muito comum que os filhos de obesos também fiquem acima do peso.
A principal forma de detectar a obesidade é com o cálculo do IMC, entretanto, além do peso aumentado, também é importante identificar o depósito de gordura em diferentes locais do corpo, diferenciando o peso em gordura do peso em músculos.
Assim, como forma de avaliar a massa de gordura o corpo e a sua distribuição, utiliza-se:
Medida da circunferência abdominal: identifica o depósito de gordura no abdômen e o risco do desenvolvimento de obesidade abdominal, sendo classificada como tendo este tipo de obesidade quando a medida da cintura ultrapassa 94 cm no homem e 80 cm na mulher;
Idealmente, estas avaliações e medidas devem ser feitas pelo nutricionista ou médico, para identificar corretamente a quantidade de gordura que a pessoa precisa eliminar e programar um tratamento ideal.
O tratamento da obesidade deve ser feito com a prática regular de exercícios físicos, orientados por um preparador físico, e uma dieta de emagrecimento, orientada por um nutricionista, e deve ser ser feito de forma gradual e saudável, pois as dietas que prometem um emagrecimento muito rápido, geralmente, não trazem efeitos duradouros ou são maléficas para a saúde.
Confira algumas dicas para ajustar a sua dieta, de forma natural e saudável, para alcançar o objetivo de emagrecer:
Os remédios para emagrecer também podem ser utilizados no tratamento da obesidade, no entanto, seu uso só deve ser feito sob orientação do endocrinologista. Nos casos mais graves, pode-se ainda recorrer a alguns tipos de cirurgia como a cirurgia bariátrica. Saiba como é feito o tratamento para obesidade e quando está indicado o uso de remédios ou cirurgia.