pt.odysseedubienetre.beO Olaratumabe é o primeiro remédio desenvolvido para tratar o câncer que se desenvolve nos tecidos moles, como nos músculos, gordura ou vasos sanguíneos, por exemplo.
Este medicamento contém um anticorpo que é capaz de se ligar à proteína, presente nas células cancerígenas, responsável pela sua multiplicação e crescimento. Desta forma as proteínas deixam de funcionar e o câncer perde a sua capacidade para crescer.
No entanto, ainda são precisos fazer mais testes para confirmar a eficácia do Olaratumabe e, por isso, este medicamento ainda é usado junto com outro remédio para o câncer, a Doxorrubicina. Devido à necessidade de novos testes, o Olaratumabe só pode ser usado com indicação e supervisão de um oncologista.
O Olaratumabe é distribuído com o nome comercial de Lartruvo, no entanto, ainda não está disponível no Brasil, devendo apenas começar a ser utilizado em institutos de oncologia, como INCA, em 2018 ou 2019.
Este medicamento está indicado para o tratamento de adultos com sarcoma avançado dos tecidos moles, em casos que não apresentaram resultados após radioterapia e cirurgia ou que não fizeram tratamento com Doxorrubicina.
O Olaratumabe é um medicamento que só pode ser utilizado no hospital, uma vez que precisa ser administrado diretamente na veia. A dose recomendada é de 15 mg por cada quilo de peso do paciente, no dia 1 e 8 de cada ciclo de quimioterapia com Doxorrubicina.
Este remédio pode ser usado com a Doxo rrubicina durante 8 ciclos de quimioterapia, devendo, após esse tempo, ser utilizado sozinho.
O uso de Olaratumabe pode provocar alguns efeitos secundários como:
Além disso, também podem surgir alterações nos exames de sangue, como diminuição de linfócitos e neutrófilos.
Este medicamento está contraindicado para pessoas com alergia ao Olaratumabe ou qualquer outro componente da fórmula. Além disso, também não deve ser usado em grávidas e mulheres em fase de amamentação.
