Sintomas e Como se pega a Lepra
A lepra, também chamada de Hanseníase, é uma doença de pele em que surgem, normalmente, manchas esbranquiçadas na pele, que afetam até mesmo os nervos causando grandes danos. Ela é transmitida pelas secreções do indivíduo contaminado, o tratamento é feito com o uso de antibióticos receitados pelo médico, para que possa ser curada.
Apesar da lepra ter cura, esta pode ser difícil de ser alcançada se a pessoa não realizar o tratamento corretamente, repeitando a dosagem e o tempo de tratamento indicado pelo médico. Conheça os cuidados diários e as doses dos remédios para Lepra clicando aqui.
A lepra, também chamada de doença de Hansen é causada pelo bacilo Mycobacterium leprae, que lesiona principalmente os nervos periféricos diminuindo a sensibilidade da pele. As partes do corpo mais afetadas são os olhos, as mãos e os pés, mas as feridas também podem afetar a face, orelhas, nádegas, braços, pernas e costas.
Como a capacidade de detectar o toque, a dor, o calor e o frio diminui, as pessoas infectadas podem queimar-se, cortar-se ou ferir-se sem perceber.
Sinais e Sintomas da lepra
O primeiro e principal sintomas da lepra é o aparecimento de manchas arredondadas, mais clara que a pele, que podem se espalhar pelo corpo. Esta mancha podem afetar as sobrancelhas e os cílios e algumas vezes podem tornar-se avermelhadas. Em toda mancha há um aumento ou perda da sensibilidade e este é o maior diferencial de outras doenças de pele, pois o indivíduo deixa de sentir as diferenças de temperatura e de pressão, no local da ferida, podendo se ferir gravemente por isso.
Estas manchas na pele ocorrem devido a inflamação dos nervos daquela região, que por isso, também podem estar presentes sintomas como:
- Dor e espessamento dos nervos dos locais afetados;
- Perda da força nos músculos inervados por estes nervos afetados, principalmente nos olhos, braços e pernas.
O primeiro sinal de inflamação no nervo é a dor intensa no local e inchaço da região.
Outros sintomas podem ser:
- Fraqueza nos músculos;
- Perda da capacidade de suar;
- Pele ressecada;
- Perda da sensibilidade e dormência;
- Lesões e feridas na planta dos pés;
- Lesões no nariz;
- Lesão dos olhos pode causar cegueira;
- Paralisia dos braços ou pernas;
- Impotência e esterilidade, pois a infecção pode reduzir tanto a quantidade de testosterona quanto a quantidade de espermatozoides produzidos pelos testículos.
Os sintomas iniciais manifestam-se entre o 1º e o 7º ano após a infecção, ou muitos anos mais tarde, dependendo da resposta imune da pessoa.
Como saber se é lepra
O diagnóstico da lepra é feito através da observação das manchas na pele e dos sintomas apresentados pela pessoa. O dermatologista é o médico mais indicado para solicitar os exames e indicar o tratamento adequado e ele deverá realizar testes que avaliam a sensibilidade e a capacidade de força nas região feridas, o que ajuda a identificar os tipos de complicações que a pessoa pode ter.
Além disso, o médico poderá fazer uma pequena raspagem nas feridas e enviar para o laboratório para que seja encontrado o bacilo causador da Lepra.
Lepra é contagiosa
A lepra é contagiosa, podendo ser transmitida de pessoa para pessoa através da saliva, sendo que é recomendado que o paciente leproso evite falar, beijar, tossir ou espirrar muito perto de outras pessoas, enquanto não iniciar tratamento.
O indivíduo pode contaminar-se com o bacilo da lepra e só manifestar sintomas muitos anos depois.
Tratamento para lepra
O tratamento da lepra é feito com a toma de 3 antibióticos, a Dapsona, Rifampicina e Clofazimina, durante alguns meses. Os antibióticos podem interromper a evolução da hanseníase e curar a doença, mas para que a cura seja alcançada o tratamento pode ter que ser mantido por longos períodos, que variam entre 6 meses a 2 anos, porque a eliminação completa do bacilo causador da lepra pode ser difícil de alcançar.
Podem ocorrer complicações e deformidades que podem levar a dificuldade para trabalhar, prejudicando a vida social, afetando por isso o lado psicológico da pessoa.
Algumas pessoas podem ficar curadas sozinhas, sem nenhum tipo de tratamento e após o início do uso dos antibióticos, em cerca de 4 dias a doença deixa de ser transmissível e é possível que a pessoa tenha um contato normal com outras pessoas.