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Higroma cístico fetal

O higroma cístico fetal é caracterizado pelo acúmulo de líquido linfático anormal localizado numa parte do corpo do bebê que é identificado na ultrassonografia durante a gestação. O tratamento pode ser cirúrgico ou com a escleroterapia dependendo da gravidade e do quadro do bebê.

Diagnóstico do higroma cístico fetal

O diagnóstico do higroma cístico fetal pode ser feito através de um exame chamado translucência nucal no primeiro, segundo ou no terceiro trimestre de gestação.

Muitas vezes a presença do higroma cístico fetal está relacionada à síndrome de Turner, síndrome de Down ou síndrome de Edward que são doenças genéticas que não tem cura, mas há casos onde não há nenhuma síndrome genética envolvida, sendo esta anormalidade somente uma alteração dos vasos linfáticos localizados no pescoço do bebê.

Mas existem maiores chances destes bebês sofrerem de doenças cardíacas, do sistema circulatório ou esquelético.

Tratamento para higroma cístico fetal

O tratamento para o higroma cístico fetal geralmente é feito com a aplicação local de uma injeção de Ok432, um medicamento que reduz o tamanho do cisto, eliminando-o quase que completamente numa única aplicação.

Contudo, por não se saber exatamente o que é que origina o tumor e assim não poder eliminá-lo, o cisto pode reaparecer algum tempo depois, necessitando de um outro tratamento.

Quando o cisto está localizado dentro de estruturas importantes como cérebro ou muito próximo a órgãos vitais, deve-se avaliar o risco/benefício da cirurgia para a retirada do tumor. Contudo na maior parte das vezes o higroma cístico ocorre na região posterior do pescoço, região que pode facilmente ser tratado, sem deixar sequelas.