Doença inflamatória pélvica
A doença inflamatória pélvica (DIP) é caracterizada por uma infecção que se inicia na vagina ou no colo do útero e atinge o endométrio, que é a parte interna do útero, as trompas e os ovários, como mostra as imagens.
Na doença inflamatória pélvica aguda a inflamação ocorre em um curto período de tempo, enquanto que na doença inflamatória pélvica crônica ela pode persistir por meses e até anos.
A doença inflamatória pélvica pode ser considerada uma doença sexualmente transmissível, mas nem sempre é, pois muitas vezes ela está relacionada com a endometriose, que é uma doença em que o tecido do endométrio cresce fora do útero. Saiba mais em: Endometriose.
Esta doença atinge em maior número mulheres jovens sexualmente ativas ou que usam o DIU, o dispositivo intra uterino.
Sintomas da doença inflamatória pélvica
Os sintomas da doença inflamatória pélvica nem sempre estão presentes, mas geralmente incluem:
- Febre igual ou superior a 38ºC;
- Dor no ventre;
- Sangramento vaginal, por vezes;
- Corrimento vaginal branco ou amarelado;
- Dor durante o contato íntimo.
Leia mais sobre os sintomas em: Sintomas da doença inflamatória pélvica.
Causas da doença inflamatória pélvica
As causas da doença inflamatória pélvica incluem:
- Contato íntimo desprotegido com indivíduo contaminado, no caso de doenças sexualmente transmissíveis;
- Contaminação com germes durante parto, aborto, inserção de um DIU, biópsia do endométrio ou curetagem uterina, por exemplo.
O diagnóstico da doença inflamatória pélvica pode ser feito através da realização de exames de sangue, ultrassonografia pélvica ou transvaginal, tomografia computadorizada ou ressonância magnética. No entanto, a laparoscopia, geralmente, permite o diagnóstico mais preciso.
Tratamento para doença inflamatória pélvica
O tratamento para doença inflamatória pélvica pode ser feito com o uso de antibióticos por via oral ou por via intramuscular por cerca de 14 dias. Além disso, é importante o repouso, não haver contato íntimo e a retirada do DIU, se for o caso.
Um exemplo de antibiótico para doença inflamatória pélvica é a Azitromicina, mas outros, como o Levofloxacino, Ceftriaxona, Clindamicina ou Ceftriaxona também podem ser indicados. Quando a paciente não apresenta melhora em 3 dias, possivelmente terá que ser internada no hospital.
Durante o tratamento é recomendado que o parceiro também seja tratado mesmo que não tenha sintomas para evitar a recontaminação e a cirurgia pode ser necessária para tratar a inflamação das tubas uterinas ou para drenagem de abscessos.
A infertilidade e a gravidez ectópica, em que o feto cresce fora do útero, são complicações que podem ocorrer em algumas mulheres que sofrem com doença inflamatória crônica.
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