Entenda o que é Diabetes
Esta é uma doença crônica caracterizada por uma diminuição da produção da insulina e/ou resistência a sua ação. Os 2 tipos mais comuns são o diabetes tipo 1 e o diabetes tipo 2, mas existe também os tipos insipidus e gestacional.
O diagnóstico é determinado quando através do exame de sangue comum se confirma que a insulina, hormônio produzido pelo pâncreas que deveria levar para dentro das células o açúcar para ser utilizado como fonte de energia, não é produzida ou utilizada pelo organismo devidamente, acumulando assim o açúcar no sangue.
Essa doença afeta tanto homens como mulheres de qualquer raça, embora seja ainda mais comuns nos indivíduos mais maduros ou idosos.
Sintomas da diabetes
Os sintomas característicos são:
- Muita sede;
- Aumento da vontade de urinar;
- Emagrecimento, apesar de não fazer dieta e alimentar-se da mesma maneira;
- Muita fome;
- Má cicatrização;
- Cansaço e
- Má circulação.
Saiba reconhecer os primeiros sintomas na criança, adolescente e nos adultos.
A descompensação provoca não só aumento do açúcar no sangue, mas também distúrbios no metabolismo das gorduras e das proteínas. As complicações podem ser a cetoacidose diabética, a síndrome hiperosmolar e a hiper ou hipoglicemia.
Exame que identificam a diabetes
O exame que determina se um indivíduo é diabético ou não é o exame da curva glicêmica, realizado em jejum e também depois da ingestão de uma substância própria para o exame, extremamente doce. Neste caso, os valores de referência após 2 horas são:
- Normal: inferior a 140 mg/dl;
- Tolerância diminuída à glicose: entre 140 e 199 mg/dl;
- Diabetes: igual ou superior a 200 mg/dl.
O indivíduo é considerado pré-diabético quando os valores deste exame ficam entre os 140 e 199 ml/dl e este deve ter os mesmos cuidados orientados aos diabéticos, como evitar ficar sem comer por mais de 4 horas e não comer doces ou carboidratos, pois estes podem facilmente desenvolver o quadro diabético. Se seguir as recomendações pode vir a não desenvolver a doença.
O diabetes pode desenvolver-se também na gravidez, mas nem sempre afeta o feto e tende a desaparecer no pós-parto. Mas quando complicações surgem, o bebê pode desenvolver um quadro de hipoglicemia logo depois de nascer e corre um maior risco de sofrer com a doença na vida adulta. Já quando a mulher é diabética e então decide engravidar, recomenda-se que ela tenha a sua glicemia controlada no mínimo 6 meses antes de começar a tentar engravidar, para diminuir as chances do bebê sofrer com alguma malformação.
Tratamento
O tratamento para o diabetes tipo 1, na qual o indivíduo tem a não produção de insulina desde criança ou a partir da adolescência, se baseia na administração de insulina e no controle da glicemia do sangue. No caso do diabetes do tipo 2, uma dieta equilibrada e bem orientada é em grande parte das vezes suficiente para manter a glicemia do sangue e controlar a evolução da doença.
Essa doença não tem cura e deve ser controlada diariamente para evitar complicações mais graves como problemas de visão, pé diabético ou infertilidade por exemplo. A prática de exercícios regulares e de intensidade moderada é fortemente recomendada para manter o diabético compensado.
Veja também:
- Sintomas de diabetes
- Tipos de diabetes
- Contagem de carboidratos para diabéticos