Quando a cirurgia para retirada dos ovarios é indicada
A cirurgia para retirada apenas dos ovários, também chamada de ooforectomia, serve para retirar um ou os dois ovários e, normalmente, é feita quando surgem doenças nestes órgãos, como:
- Abcesso ovariano;
- Câncer de ovário;
- Endometriose no ovário;
- Cistos ou tumores no ovário;
- Torção do ovário;
Além disso, o ginecologista também pode recomendar a cirurgia de retirada dos ovários para prevenir o surgimento de câncer no ovário, especialmente em mulheres com histórico familiar de câncer de ovário ou com mutações nos genes BRCA1 ou BRCA2, que aumentam o risco de câncer nos ovários e nas mamas.
A cirurgia para remover os ovários pode ser feita em apenas um ovário ou nos dois lados, sendo chamada de ooforectomia bilateral esta última, dependendo da gravidade da doença e das regiões afetadas.
O que acontece depois da cirurgia
A cirurgia para retirada dos ovários causa o surgimento de menopausa precoce e, por isso, a mulher deixa de poder engravidar naturalmente, uma vez que deixa de produzir óvulos. No entanto, caso a mulher queira engravidar mesmo após retirar os ovários, deve consultar um especialista em fertilidade feminina, pois existem algumas técnicas, como a inseminação artificial ou a fertilização in vitro que aumentam as chances de engravidar.
Além disso, com a retirada dos ovários a mulher deixa de produzir os hormônios ovarianos, podendo levar ao aumento do risco de desenvolver osteoporose ou problemas cardíacos.
Assim, os benefícios e riscos da cirurgia para retirada dos ovários devem ser discutidos com o ginecologista, de forma a encontrar a melhor opção de tratamento, especialmente em mulheres que ainda não entraram na menopausa.