Gonorreia tem cura
A gonorreia tem cura quando é devidamente tratada. O tratamento da gonorreia consiste em tomar antibióticos receitados pelo ginecologista ou pelo urologista, como, por exemplo:
- 1 injeção de Ceftriaxona 250 mg
- 1 comprimido de Cefixima 400 mg
- 1 comprimido de Ciprofloxacino 500 mg
- 1 comprimido de Ofloxacina 400 mg
- 2 comprimidos de Doxiciclina 100 mg por dia, durante 7 dias
- 1 comprimido de Azitromicina 1 g
- 1 injeção de Ceftriaxona 1 g por 14 dias
Para bebês diagnosticados com gonorreia a dose recomendada é de 25 a 50 mg/Kg de Ceftriaxona, por 7 a 10 dias. Veja o que você pode fazer em casa para ajudar no tratamento em: Remédio caseiro para gonorreia
Durante o tratamento é recomendado não ter relação, nem mesmo com preservativo, e é importante que os dois parceiros sejam tratados para evitar a recontaminação. Se os parceiros forem novamente expostos à bactéria, eles podem desenvolver novamente a doença e, por isso, recomenda-se o uso de preservativo em todas as relações.
A gonorreia é uma DST que pode ser evitada com o uso de preservativo em todas as relações sexuais.
Supergonorreia é de difícil controle
Uma forma mais forte de gonorreia tem sido detectada em alguns países das Europa. Trata-se de uma evolução e aumento da resistência da bactéria Neisseria gonorrhoeae aos antibióticos que normalmente são usados contra esta doença.
Nessa doença a pessoa apresenta sintomas mais intensos, e são afetadas especialmente na garganta, através do sexo oral, e na região genital que pode até mesmo causar infertilidade. O médico pode receitar os mesmos antibióticos mas é preciso mais tempo de tratamento para que a doença seja curada.
Acredita-se que o desenvolvimento desta superbactéria esteja relacionada ao uso indevido de antibióticos sem receita médica. Entenda como uma bactéria pode se transformar numa superbactéria clicando aqui.
O principal sinal de que a pessoa pode estar infectada com esta versão mais forte da bactéria da gonorreia é a dificuldade de alcançar a cura através dos antibióticos. No entanto, nem todas as pessoas contaminadas com esta bactéria apresentam sintomas e por isso todas as pessoas que tem uma vida sexual ativa deve realizar exames de sangue e papanicolau para saber se está contaminado e então iniciar o tratamento.
O tratamento é importante mesmo em quem não apresenta sintomas porque a doença pode ser transmitida para outras pessoas durante o contato íntimo.