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O que pode ser coceira na cabeça

A coceira no couro cabeludo pode ser causada por fatores como infecções fúngicas, dermatite seborreica, piolhos ou alergias, podendo provocar outros sintomas como vermelhidão, sensibilidade, descamação ou irritação dependendo da causa que origina o problema.

1. Dermatite seborreica

O que pode ser coceira na cabeça

A dermatite seborreica, geralmente chamada de caspa, consiste numa alteração da pele que causa coceira, descamação e aparecimento de manchas vermelhas na pele, sendo um problema muito comum no couro cabeludo.

Esta doença geralmente é causada por fungos, devido ao enfraquecimento do sistema imune ou a estresse e em alguns casos, pode não ter cura e, por isso, é frequente que surja várias vezes ao longo da vida. No entanto, os sintomas podem ser controlados com o uso de alguns remédios ou shampoos indicados pelo dermatologista.

Como tratar

O tratamento pode ser feito com shampoos anticaspa, que geralmente contêm antifúngicos e ingredientes que esfoliam a pele e aceleram a renovação celular, como é o caso do Nizoral, Medicasp, Lonil T ou Caspacil, por exemplo.

Em casos em que o shampoo não seja suficiente para tratar o problema, pode ser necessário recorrer a formulações com corticóides, como por exemplo o Betnovate capilar ou o Diprosalic solução. Veja mais sobre o tratamento para a dermatite seborreica.

Além disso, para que o tratamento tenha mais sucesso, é muito importante manter sempre o cabelo e o couro cabeludo bem limpos e secos, retirar bem o shampoo e o condicionador depois do banho, não usar água muito quente, diminuir a ingestão de álcool e alimentos gordurosos e evitar situações de estresse.

2. Micose do couro cabeludo

O que pode ser coceira na cabeça

A micose do couro cabeludo, também conhecida por Tinea capitis, consiste numa infecção provocada por fungos, que pode provocar coceira intensa, presença de caspa e crostas amarelas na cabeça e queda de cabelo em algumas regiões. Além destes sintomas, algumas pessoas podem ainda apresentar ínguas doloridas no pescoço, devido à resposta dos sistema imune para combater a infecção. Saiba  mais sobre esta doença.

Como este tipo de micose é causada por fungos, pode pegar facilmente de pessoa para pessoa, por isso para evitar a transmissão não devem ser partilhados objetos como pentes, toalhas ou chapéus com pessoas que tenham esta doença.

Como tratar

O tratamento consiste na administração de remédios antifúngicos como a Terbinafina ou Griseofulvina e no uso de shampos que também contenham antifúngicos, como o Nizoral, Caspacil ou Teuto Cetoconazol, por exemplo.

3. Pediculose

O que pode ser coceira na cabeça

A pediculose é caracterizada por uma infestação por piolhos que causa coceira intensa e que surge geralmente em crianças em idade escolar, e passa facilmente de pessoa para pessoa através do contacto direto com o cabelo ou objetos como pentes, chapéus ou travesseiros. Saiba como identificar a pediculose.

Como tratar

Para tratar este problema deve-se usar um shampoo de tratamento, como o Paranix, Sanasar ou Pedider e passar um pente fino com frequência.

Depois de fazer o tratamento de eliminação de piolhos, é aconselhável usar um repelente diariamente que vai prevenir uma nova infestação. Além disso, devem-se lavar travesseiros, lençóis e roupas infetados a uma temperatura superior a 60º, ou selar estes objetos num saco de plástico durante cerca de 15 dias, o que vai asfixiar os piolhos.

4. Alergia no couro cabeludo

O que pode ser coceira na cabeça

Uma alergia no couro cabeludo pode ser provocada por tintas do cabelo, produtos cosméticos, químicos ou mesmo exposição ao sol e pode provocar coceira intensa, vermelhidão ou sensibilidade nesta região.

Como tratar

Para tratar este problema,o ideal é ir ao dermatologista para se certificar de que é uma alergia que provoca a coceira e identificar a sua causa.

Geralmente, o tratamento consiste na aplicação de cremes ou pomadas calmantes com calamina ou babosa, por exemplo, ou de produtos com corticóide na sua composição como hidrocortisona ou betametasona e na administração de remédios anti-histamínicos de ação sistêmica como a cetirizina, desloratadina ou ebastina, por exemplo.