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Dependência Química

A dependência química é caracterizada pela necessidade de usar drogas como maconha, cocaína, crack e álcool, dentre outras, ou medicamentos que inicialmente proporcionam sensação de prazer e de bem estar, mas que trazem grande prejuízo para o organismo, principalmente para o sistema nervoso central, deixando o indivíduo completamente dependente de doses cada vez maiores para supostamente alcançar o bem estar que inicialmente alcançava com pequenas doses.

Dependência química é doença?

A dependência química é considerada uma doença porque ela tem uma base biológica, sinais e sintomas característicos, um curso e resultados previsíveis e, por isso, deve ser corretamente tratada para que então possa ser curada.

Dependência química tem cura?

A dependência química de drogas ou substâncias ilícitas tem cura, mas, para alcançá-la é preciso muita dedicação do dependente químico e da família, pois o tratamento é intenso e causa grande sofrimento para todos os envolvidos. Esta é a única saída para preservar a vida do indivíduo. Já no caso da dependência química de drogas lícitas como os medicamentos, apesar da cura ser mais facilmente alcançada, o indivíduo pode igualmente sofrer durante o processo.

Tratamento para dependência química

O tratamento para dependência química em drogas ilícitas pode ser feito com ou sem a autorização do dependente químico através do uso de medicamentos e monitoração de profissionais da saúde como médico, enfermeiro e psicólogo, da família e de verdadeiros amigos.

Geralmente o internamento numa clínica para drogados dura 3 meses e custa entre 5 a 10 mil reais, mas o SUS disponibiliza através dos CAPS o tratamento gratuito para drogados. Pode-se obter mais informações sobre onde realizar o tratamento gratuito no site do ministério da saúde.

No caso de dependência química causada pela toma de medicamentos como analgésicos ou remédios para dormir, (dependência química de drogas lícitas) o tratamento consiste na redução da dose do medicamento sistematicamente orientada pelo médico, pois ao deixar de tomar o medicamento de forma repentina poderá haver um efeito rebote e o indivíduo não conseguir deixar o vício.