Como escolher o melhor contraceptivo durante a amamentação
Após o parto é recomendado que se inicie um método contraceptivo, como pílula de progesterona, camisinha ou DIU, para evitar uma gravidez indesejada e permitir que o corpo se recupere totalmente da gravidez anterior, especialmente nos 6 primeiros meses.
A própria amamentação é um método contraceptivo natural, mas apenas quando o bebê está em aleitamento materno exclusivo e várias vezes ao dia, pois a sucção do bebê e a produção de leite aumentam a quantidade progesterona, que é um hormônio que impede a ovulação. Porém, este não é um método muito eficaz, já que muitas mulheres acabam engravidando neste período.
Assim, os métodos contraceptivos mais recomendados para as mulheres que amamentam são:
1. Anticoncepcional oral ou injetável
O anticoncepcional que pode ser usado durante este período é o que contém apenas progesterona, tanto injetável, como em comprimido, também chamado de minipílula. Este método deve ser iniciado 15 dias após o parto, e permanecer até quando o bebê passa a amamentar apenas 1 ou 2 vezes ao dia, que é por volta dos 9 meses a 1 ano de idade, e então, ser mudado para o anticoncepcional convencional de 2 hormônios.
A minipílula é um método que pode falhar, por isto, o ideal é que se combine outro método, como a camisinha, para garantir a segurança. Tire outras dúvidas sobre o uso do anticoncepcional na amamentação.
2. Implante subcutâneo
O implante de progesterona é um pequeno bastão inserido sob a pele, que libera gradualmente a quantidade de hormônio diária necessária para inibir a ovulação. Como contém apenas progesterona em sua composição, ele pode ser usado com segurança por mulheres que amamentam.
Sua aplicação é feita com anestesia local, em um procedimento de poucos minutos, na região do braço, onde pode permanecer por até 3 anos, mas pode ser removido a qualquer momento que a mulher desejar.
3. DIU
O DIU é um método contraceptivo muito eficaz e prático, pois não há necessidade de lembrar quando usar. Também pode ser usado o DIU com hormônio, porque este libera apenas pequenas doses de progesterona no útero.
Ele é inserido no consultório do ginecologista, cerca de 6 semanas após o parto, e pode durar até 10 anos, no caso do DIU de cobre e 5 a 7 anos, no caso do DIU hormonal, mas pode ser retirado a qualquer momento desejado pela mulher.
4. Preservativo
O uso de camisinha, masculina ou feminina, é uma boa alternativa para mulheres que não querem utilizar hormônios, que, além de prevenir a gravidez, também protege a mulher contra doenças.
É um método seguro e eficaz, mas é importante avaliar a validade do preservativo e que seja de uma marca aprovada pelo INMETRO, que é o órgão que fiscaliza a qualidade do produto. Veja os outros erros que podem ser cometidos na hora de usar a camisinha masculina.
5. Diafragma ou anel vaginal
É um pequeno anel flexível, feito de látex ou silicone, que pode ser colocado pela mulher antes do contato íntimo, impedindo que os espermatozóides cheguem ao útero. Este método não protege contra doenças sexualmente transmissíveis, e para impedir a gravidez, só pode ser retirado entre 8 a 24 horas após a relação.
Métodos contraceptivos naturais
Os métodos contraceptivbos conhecidos como naturais, como o coito interrompido, método da tabelinha ou controle de temperatura não devem ser utilizados, pois são muito pouco eficazes e podem gerar uma gravidez indesejada. Em caso de dúvida, é possível conversar com o ginecologista para adequar o melhor método às necessidades de cada mulher, evitando, assim, uma gravidez indesejada.