Como se proteger do câncer de pele
Para evitar o câncer de pele, é fundamental não ficar diretamente no sol e usar protetor solar, roupa adequada, chapéu e óculos escuros. Além disso é importante usar luvas sempre que usar produtos de limpeza porque podem conter substâncias químicas, que irritam a pele, aumentando o risco de câncer.
Geralmente, o câncer de pele é mais comum em pessoas de pele, cabelo e olhos claros, mas ele pode surgir em qualquer tipo de pele, sendo, por isso, importante ficar atento a sintoma como aumento de um sinal ou pinta e feridas na pele que demoram mais de 1 mês a cicatrizar.
Algumas recomendações importantes para evitar o desenvolvimento de câncer de pele incluem:
1. Proteger a pele do sol
Para proteger a pele corretamente, deve-se evitar a exposição solar nos momentos mais quentes do dia, principalmente no verão entre as 11 h e as 16 h, procurando ficar na sombra sempre que possível, optando ficar em barracas de algodão ou lona que absorvem 50% da radiação ultravioleta.
Além disso, é importante:
- Usar chapéu com abas largas;
- Vestir camiseta de algodão, que não seja branca nem preta, ou roupa com proteção solar que possuem na etiqueta o simbolo FPU 50+;
- Usar óculos escuros com proteção UV comprados em ópticas especializadas.
Estas dicas devem ser mantidas tanto na praia, como na piscina e em qualquer tipo de exposição ao ar livre, como acontece na agricultura ou na prática atividade física no jardim, por exemplo.
2. Usar protetor solar durante todo o ano
Deve-se aplicar diariamente protetor solar contra as radiações UVA e UVB com fator no mínimo 15, aplicando o produto no corpo todo, incluindo no rosto, pés, mãos, orelhas e pescoço, voltando a aplicar a cada 2 horas ou depois de ir na água, porque sua proteção diminui.
Veja qual o protetor solar mais recomendado para o seu tipo de pele:
Fator do protetor solar | Tipo de pele | Descrição do tipo de pele |
FPS entre 30 e 60 | Pele branca ou muito branca | Tem sardas no rosto, olhos claros e cabelo claro ou ruivo e a pele queima-se muito facilmente e nunca fica bronzeada, ficando avermelhada quando exposta ao sol. |
FPS entre 20 e 30 | Pele morena clara à mulata | A pele é morena clara, o cabelo castanho claro, escuro ou preto. A pele por vezes, queima-se, porém, também se bronzeia. |
FPS entre 6 e 15 | Pele negra | A pele é muito escura, raramente se queima e bronzeia muito, mesmo que o bronzeado não seja muito visível. |
No inverno também é importante aplicar o filtro solar porque mesmo quando o tempo está mais nublado a radiação UV atravessa as nuvens e afeta negativamente a pele desprotegida.
3. Observar a pele 1 vez por mês
Deve-se observar a pele pelo menos 1 vez por mês, procurando pintas, sinais ou manchas que mudaram de cor, têm bordas irregulares, várias cores ou aumentaram de tamanho. Veja aqui quais os sinais de câncer de pele que deve avaliar em casa.
Além disso, é importante consultar um dermatologista 1 vez no ano para fazer um exame completo à pele e detectar alterações precoces.
4. Evitar fazer bronzeamento artificial
Usar câmaras de bronzeamento artificial aumenta as chances de ter câncer de pele, pois embora a pele fique mais morena rapidamente, a exposição intensa a raios UVB e UVA aumenta as chances de acontecerem alterações nas células da pele.
No entanto, no caso se decida fazer bronzeamento artificial, deve-se proteger dos raios colocando óculos de proteção, aplicando creme de proteção nos lábios e protegendo com um band-aid os sinais, tatuagens e cicatrizes.
Quem tem maior risco de ter câncer de pele?
As chances de desenvolver câncer de pele são maiores em pessoas que:
- Possuem pele branca, sardas, cabelos e olhos claros;
- Têm historial de pai, mãe ou avós com câncer de pele;
- Ficam facilmente queimadas do sol apresentando queimaduras e nunca se bronzeiam;
- Possuem muitas pintas ou manchas na pele;
- Têm profissões com elevada exposição solar como pescadores ou agricultores.
Assim, quanto mais claro for o tom da pele, maiores as probabilidades de se desenvolver câncer de pele e, no caso de surgir alguma alteração suspeita deve-se consultar o dermatologista logo que possível para fazer o diagnóstico precocemente, iniciando o tratamento e aumentando as chances de cura.