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Estenose mitral

A estenose da válvula mitral é caracterizada pelo espessamento e calcificação dos folhetos e anel desta válvula, dificultando a passagem de sangue do átrio esquerdo para o ventrículo esquerdo do coração.

Sintomas da estenose mitral

Os sintomas da estenose mitral incluem:

  • Cansaço fácil;
  • Sensação de falta de ar principalmente à noite, tendo que dormir sentado ou recostado;
  • Tontura ao levantar-se;
  • Dor no peito;
  • Pressão arterial pode estar normal ou diminuída;
  • Face rosada.

Causas da estenose mitral

As causas da estenose mitral podem ser:

  • Febre reumática (95% dos casos);
  • Doença congênita (muito raro);
  • Calcificação grave do anel mitral;
  • Endocardite infecciosa;
  • Amiloidose;
  • Tumor no coração;
  • Lúpus eritematoso sistêmico;
  • Artritereumatóide;
  • Doença de Fabry;
  • Doença de Whipple;
  • Terapia com metisergida;
  • Síndrome de Hunter-Hurler.

Diagnóstico da estenose mitral

Para o diagnóstico da estenose mitral o cardiologista deverá observar os sintomas que o indivíduo apresenta e solicitar alguns exames como por exemplo:

  • Eletrocardiograma;
  • Ecocardiograma e
  • Radiografia de tórax.

Tipos de estenose mitral

Os tipos de estenose mitral são:

  • Estenose mitral leve;
  • Estenose mitral moderada;
  • Estenose mitral grave.

Tratamento para estenose mitral

O tratamento para estenose mitral pode ser feito através da tomada de medicamentos, e nos casos mais graves, cirurgia para reparação ou substituição da válvula mitral.

Os remédios que podem ser utilizados em caso de estenose mitral são os betabloqueadores, antagonistas do cálcio, diuréticos ou os anticoagulante. O médico deverá prescrever doses individualizadas, de acordo com a necessidade do indivíduo.

Complicações na estenose mitral:

Como na estenose mitral, há dificuldade na passagem de sangue da cavidade atrial para a ventricular, o ventrículo esquerdo é poupado e permanece no seu tamanho normal. Porém, como ocorre grande acúmulo de sangue na cavidade atrial que não consegue passar para o ventrículo esquerdo, essa cavidade tende a aumentar de tamanho, o que pode facilitar o aparecimento de arritmias cardíacas como a fibrilação atrial. Nestes casos, o paciente pode necessitar do uso de anticoagulantes orais para diminuir o risco de derrame cerebral.

Além disso, como o átrio esquerdo recebe sangue do pulmão, se há uma acúmulo de sangue no átrio esquerdo, o pulmão passa a ter dificuldade de mandar o sangue que chega nele, para o coração. Assim, o pulmão acaba acumulando muito sangue e consequentemente, pode se encharcar, resultando no que chamamos de edema agudo de pulmão.