pt.odysseedubienetre.be

Xeroderma pigmentoso

O Xeroderma pigmentoso ou XP, como é conhecido popularmente, é uma doença rara e hereditária, causada por uma mutação genética que provoca hipersensibilidade excessiva aos raios ultravioleta, originando pele seca e mudanças na sua coloração, especialmente nas áreas expostas à luz solar.

Geralmente, o xeroderma pigmentoso aparece na infância, sendo que as crianças com esta doença têm tendência para apesentar queimaduras graves após alguns minutos de exposição solar, ou para desenvolver sardas na pele do rosto, braços e lábios antes dos 2 anos de idade.

Os pacientes com xeroderma pigmentoso apresentam maior risco para desenvolver vários tipos de câncer ao longo da vida e, por isso, o uso de filtro solar diário e chapéu é importante para evitar complicações graves, como câncer de pele ou tumores cerebrais.

O xeroderma pigmentoso não tem cura e, por isso, após o diagnóstico, o paciente deve ter alguns cuidados para evitar o agravamento da doença.

Fotos de xeroderma pigmentoso

Xeroderma pigmentoso

Xeroderma pigmentoso

Fonte: Imagens publicadas em John Libbery Eurotext e Scielo.org

Sintomas de xeroderma pigmentoso

Os sintomas de xeroderma pigmentoso podem incluir:

  • Queimaduras graves após alguns minutos de exposição solar;
  • Aparecimento de bolhas na pele exposta ao sol;
  • Machas escuras e claras na pele;
  • Formação de crostas na pele;
  • Pele seca com aparência de escamas;
  • Hipersensibilidade nos olhos.

Estes sintomas surgem, normalmente, na criança até aos 10 anos, sendo que, a partir desta idade, o paciente pode começar a apresentar também sintomas de câncer de pele.

O indivíduo com sintomas de xeroderma pigmentoso deve consultar um dermatologista para fazer o diagnóstico da doença e iniciar o tratamento adequado.

Tratamento para xeroderma pigmentoso

O tratamento para xeroderma pigmentoso consiste em evitar a exposição solar e, por isso, é recomendado que o paciente se mantenha dentro de casa durante o dia ou que utilize filtro solar com fator de proteção 70, ou mais, quando precisar sair de casa.

Além disso, também se deve evitar estar junto às janelas ou utilizar lâmpadas fluorescentes dentro de casa, uma vez que produzem raios ultravioleta.

Em alguns casos, o dermatologista pode receitar o uso de remédios com vitamina A, como a Acitretina, para controlar as mudanças provocada na pele, ou a cirurgia para retirar as lesões que vão surgindo ao longo do tempo.

Veja ainda como evitar o câncer de pele.