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Síndrome do alcoolismo fetal

A síndrome do alcoolismo fetal, também conhecida como síndrome alcoólica fetal, acontece quando a mãe bebe álcool em excesso durante a gravidez, resultando em atrasos no desenvolvimento físico e mental do bebê.

Geralmente, os recém-nascidos com síndrome do alcoolismo fetal são pequenos para a idade gestacional e apresentam algumas características no rosto, como cabeça pequena, olhos pequenos, lábio superior fino e nariz curto, como mostram as imagens.

A síndrome do alcoolismo fetal não tem cura porque as lesões que ocorrem no sistema nervoso central são permanentes. Porém, pode ser utilizada fisioterapia, remédios ou cirurgia para diminuir ou tratar alguns problemas, como doenças cardíacas, hiperatividade ou falta de memória, pro exemplo.

Rosto de um bebê com síndrome alcoólica fetal

Menina de 5 anos com síndrome de alcoolismo fetal

Tratamento para síndrome do alcoolismo fetal

O tratamento para a síndrome do alcoolismo fetal depende dos sintomas de cada criança, mas, normalmente, todas as crianças necessitam ser acompanhadas por psicólogos e outros profissionais, como terapeuta ocupacional ou terapeuta da fala, para aprenderam a interagir com os outros.

Assim, as crianças com síndrome do alcoolismo fetal devem frequentar escolas adaptadas para receber crianças com necessidades especiais, onde podem ter mais oportunidades para se desenvolver intelectualmente.

Além disso, alguns problemas, como doenças cardíacas, podem necessitar de ser tratados com a ingestão de remédios e cirurgia, de acordo com as indicações do pediatra.

Sintomas da síndrome do alcoolismo fetal

Os sintomas da síndrome do alcoolismo, além das alteração no rosto, incluem:

  • Dificuldade em aprender;
  • Problemas na linguagem;
  • Dificuldade para socializar com outras pessoas;
  • Problemas de memoria a curto prazo;
  • Incapacidade para perceber instruções complicadas;
  • Dificuldade para separar a realidade do mundo imaginário;
  • Hiperatividade ou deficit de atenção;
  • Dificuldades de coordenação.

O diagnóstico da síndrome do alcoolismo fetal pode ser feito por um pediatra através da observação dos sintomas e comportamento da criança. Porém, também pode ser recomendado fazer exames de diagnóstico, como ressonância magnética ou tomografia computadorizada para confirmar problemas de desenvolvimento mental, por exemplo.