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7 principais riscos da lipoaspiração

A lipoaspiração é uma cirurgia plástica, e como toda cirurgia também apresenta alguns riscos, como hematomas, infecção e, até, perfuração de órgãos. Porém, são complicações muito raras que, geralmente, não acontecem quando a cirurgia é feita em uma clínica de confiança e com um cirurgião experiente.

Além disso, quando se aspira pouca quantidade de gordura os riscos são ainda mais reduzidos, pois a chance de surgimento de complicações aumenta quando o tempo da cirurgia é elevado ou quando se aspira muita gordura, como na região abdominal, por exemplo.

Em qualquer caso, para se evitar estas complicações, é aconselhado fazer a lipoaspiração com um profissional bem treinado e experiente, além de se cumprir com todas as indicações do médico após a cirurgia. Veja quais os cuidados de pós operatório mais importantes da lipoaspiração.

7 principais riscos da lipoaspiração

1. Hematomas

Os hematomas são uma das complicações mais comuns deste tipo de cirurgia e caracterizam-se pelo surgimento de manchas roxas na pele. Embora sejam pouco estéticos, os hematoms não são graves e acontecem como uma resposta natural do corpo às lesões provocadas pela cirurgia nas células de gordura.

Na maioria dos casos, os hematomas começam a desaparecer, naturalmente, cerca de 1 semana depois da lipoaspiração, mas existem alguns cuidados que ajudam a acelerar a recuperação, como beber aplicar uma compressa quente, evitar atividades intensas e aplicar uma pomada com efeito anticoagulante, como Hirudoid ou pomada de Arnica, por exemplo. Veja outros cuidados importantes.

2. Seroma

O seroma consiste no acúmulo de líquidos debaixo da pele, normalmente, nos locais onde a gordura foi retirada. Nestes casos, é possível sentir um inchaço na região e, dor e liberação de um líquido claro pelas cicatrizes.

Para evitar o surgimento desta complicação deve-se utilizar a cinta indicada pelo médico após a cirurgia, fazer sessões de drenagem linfática manual e evitar realizar atividades físicas intensas ou pegar em objetos com mais de 2 Kg, por exemplo.

3. Flacidez

Esta complicação é mais frequente em pessoas que removem uma grande quantidade de gordura, o que, normalmente, acontece na região abdominal, flancos ou coxas, por exemplo. Nestas situações, a pele, que estava muito esticada devido à presença de gordura em excesso, fica mais flácida após a lipoaspiração e, por isso, pode ser necessário fazer outra cirurgia para retirar o excesso de pele.

Já nos casos mais leves, pode-se recorrer a outros tratamentos menos invasivos, como a mesoterapia ou radiofrequência, para tornar a pele menos flácida.

4. Alteração da sensibilidade

Embora seja mais raro, o surgimento de formigamento na pele pode indicar uma alteração da sensibilidade provocada por pequenas lesões nos nervos da região aspirada. Estas lesões acontecem devido à passagem da cânula por pequenos nervos mais superficiais.

Geralmente, não é necessário qualquer tratamento específico, sendo que o corpo regenera naturalmente os nervos, no entanto, existem casos em que o formigamento pode se manter por mais de 1 ano.

7 principais riscos da lipoaspiração

5. Infecção

A infecção é um risco que está presente em todos os tipos de cirurgia, uma vez que, quando existe corte da pele, passa a existir uma nova entrada para que vírus e bactérias consigam chegar no interior do corpo. Quando isso acontece, surgem sintomas no local da cicatriz como inchaço, vermelhidão intensa, dor, cheiro fétido e até a liberação de pus.

Porém, as infecções podem ser evitadas na grande maioria dos casos, com o uso dos antibióticos prescritos pelo médico e com os cuidados adequados à cicatriz na clínica ou em um posto de saúde. Veja como cuidar da cicatriz para evitar infecções.

6. Trombose

Esta é outra das complicações mais raras da lipoaspiração e aocntece quando a pessoa fica muitos dias deitada sem fazer pequenas caminhadas no quarto ou em casa. Isto acontece porque, sem o movimento do corpo, o sangue tem maior tendência para se acumular nas pernas, o que facilita a formação de coágulos que podem entupir veias e causar uma trombose venosa profunda.

Além disso, como nas primeiras 24 horas após a lipoaspiração é proibido sair da cama, o médico também pode prescrever injeções de hepariana, que são um tipo de aticoagulante que ajuda a diminuir o risco de formação de coágulos, mesmo que a pessoa não possa caminhar. No entanto, é aconselhado caminhar assim que possível.

Caso surjam sintomas de trombose durante a recuperação, como pernas inchadas, vermelhas e dolorosas, é muito importante ir imediatamente ao pronto-socorro para iniciar o tratamento adequado e evitar complicações mais graves, como morte dos tecidos da perna, AVC ou infarto, por exemplo.

7. Perfuração de órgãos

A perfuração é a complicação mais grave da lipoaspiração, mas também é a mais rara. Ela acontece, principalmente, quando a cirurgia é feita em clínicas não qualificadas, pois é necessário que a lipoaspiração seja mal executada para que aconteça perfuração dos órgãos que estão por baixo da camada de gordura.

Porém, quando isso acontece, existe um elevado risco de morte, pois pode acontecer uma infecção grave e, por isso, é necessário iniciar rapidamente outra cirurgia para encerrar o local perfurado.

Quem tem maior risco de complicações

O risco de complicações é maior em fumantes, doentes crônicos ou com o sistema imune fraco. Desta forma, estes indivíduos devem ponderar bem a vantagem e riscos de fazer a cirurgia estética. Leia mais em: Quem pode fazer lipoaspiração?.

Atualmente a lipoaspiração descrita como sendo a mais segura é a lipoaspiração tumescente, pois utiliza uma anestesia local e a quantidade de gordura aspirada é relativamente pequena, diminuindo o tempo de cirurgia.