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Remédios para dormir: naturais e de farmácia

Existem várias opções de tratamento para quem tem dificuldade para dormir, como remédios naturais como valeriana, passiflora ou camomila, remédios que não precisam receita como melatonina ou doxilamina, ou hipnóticos e sedativos que são prescritos pelo médico em último recurso, quando mais nenhum método funciona.

Para melhorar o sono, devem-se sempre privilegiar hábitos saudáveis como uma boa alimentação, exercício físico regular e técnicas de relaxamento em detrimento dos medicamentos. Saiba como curar a insônia sem tomar remédios.

Remédios para dormir: naturais e de farmácia

Remédios naturais para dormir

Os remédios naturais devem ser a primeira escolha quando se sente dificuldade para dormir. Exemplos de opções que podem ajudar a melhorar o sono são:

1. Valeriana

A raiz de valeriana tem uma ação tranquilizante, reduz a ansiedade e melhora a qualidade do sono. Saiba todos os benefícios desta planta.

A valeriana é uma planta muito usada, que pode ser encontrada em diversos suplementos, como Valdorm, Valerimed, Valmane ou Calman, por exemplo. A dose recomendada varia entre 45 a 450 mg cerca de 30 minutos antes de deitar.

2. Camomila

A camomila é uma planta que ajuda a acalmar, a relaxar e a diminuir o estresse e a ansiedade que são muitas vezes fatores que causam insônia. Para usufruir dos seus benefícios, pode-se tomar um chá antes de dormir. Veja como preprarar um chá de camomila e que outros benefícios pode ter.

3. Lavanda

A lavanda é uma planta de flores violeta, muito fácil de encontrar que apresenta inúmeros benefícios. Para ajudar a adormecer e melhorar a qualidade de sono, basta cheirar umas gotas de óleo essencial de lavanda durante cerca de 30 minutos antes de dormir.

Além disso, pode-se também fazer um travesseiro aromatizado com lavanda ou uma mistura de ervas e usá-lo durante a noite. Veja como fazer um travesseiro aromatizado.

4. Passiflora

A passiflora é uma planta muito usada na insônia, ansiedade e outros distúrbios do sistema nervoso central devido à sua composição rica em flavonóides e alcalóides, que reduzem a atividade motora, têm ação sedativa, ansiolítica e antiespasmódica e ajudam a prolongar o sono.

A passiflora pode ser encontrada sozinha ou em combinação com outros fitoterápicos em suplementos como Pasalix, Passiflorine, Ritmoneuran, Tensart ou Calman, por exemplo ou em forma de chá. No caso dos suplementos, a dose recomendada pode variar de cerca de 100 a 200 mg antes de deitar.

5. Erva-cidreira

A erva-cidreira é uma planta com propriedades calmantes e que melhoram a qualidade do sono. Para usufruir destes banefícios basta fazer um chá com as suas folhas. Veja como preparar um chá de erva-cidreira e que outros benefícios ela tem para a saúde.

Remédios para dormir: naturais e de farmácia

Remédios para dormir que não precisam receita

Caso nenhum dos métodos naturais seja eficaz na melhora do sono, pode-se optar por remédios de farmácia que não precisam receita médica para serem comprados. No entanto, não se deve abusar do seu uso e o melhor é falar com o médico antes de tomar.

1. Melatonina

A melatonina é um hormônio que é produzido pelo próprio organismo, que tem como função regular o ritmo circadiano, fazendo com que funcione normalmente. A produção de melatonina é controlada pela exposição a ciclos de luz e escuridão, sendo estimulada ao anoitecer e inibida durante o dia.

Assim, tomar melatonina exógena pode ajudar em casos de distúrbios do sono e de alterações no ritmo circadiano, como ocorre no jet lag, trabalho em turnos noturnos e vários distúrbios psiquiátricos. Nestas situações, a melatonina tem como objetivo voltar a sincronizar estes ciclos, exercendo simultâneamente um efeito hipnótico e sedativo, promovendo assim a indução e manutenção do sono.

A dose recomendada de melatonina varia entre 1 a 2 mg, sendo que as doses mais altas podem exigir apresentação de receita médica.

2. Anti-histamínicos

A doxilamina é um remédio que tem uma forte ação anti-histamínica e pode ser utilizado em situações esporádicas em que a pessoa tenha dificuldade para adormecer ou para manter um sono seguido. A dose recomendada de doxilamina varia entre 12 a 25 mg e deve ser tomado cerca de meia hora antes de deitar.

Para evitar efeitos colaterais indesejáveis no dia seguinte, como cansaço, sonolência ou dor de cabeça, a pessoa deve dormir no mínimo 8 horas.

Remédios para dormir: naturais e de farmácia

Remédios para dormir prescritos pelo médico

Estes remédios, chamados de hipnóticos e sedativos, devem ser a última opção para ajudar a dormir e devem ser evitados sempre que possível porque geralmente causam dependência, tolerância, interações medicamentosas, podem mascarar outros problemas, ou ainda causar efeito rebote.

1. Benzodiazepínicos

As benzodiazepinas mais indicadas para o tratamento da insônia são o estazolam, flurazepam (Dalmadorm) e temazepam. A posologia depende da pessoa, da gravidade da insônia e deve sempre ser recomendada pelo médico.

2. Não-benzodiazepínicos

Estes remédios são mais recentes e têm menos efeitos colaterais que as benzodiazepinas e menor risco de dependência, no entanto devem ser igualemnte usados com precaução e sob supervisão médica. Aqueles que geralmente são mais prescritos são o zaleplon (Sonata) e zolpidem (Stilnox), por exemplo.

3. Análogos da melatonina

O Rozerem é um remédio para dormir que contém na sua composição ramelteona, uma substância que é capaz de se ligar aos receptores de melatonina no cérebro e provocar um efeito semelhante ao desse hormônio, que ajuda a adormecer e manter um sono relaxante e de qualidade.

A dose recomendada é de 1 comprimido de 8 mg cerca de 30 minutos antes de ir dormir.

Como usar de uma forma segura estes remédios

Durante o tratamento com medicamentos que ajudam a dormir, devem-se evitar ingerir bebidas alcoólicas ou outros remédios sedativos próximos do horário da toma, deve-se dormir no mínimo 8 horas para evitar acordar com sonolência no dia seguinte e nunca se deve tomar uma dose extra a meio da noite.

Além disso, deve-se sempre começar o tratamento com a dose mais baixa possível, evitar ao máximo o uso frequente e não dirigir ou operar máquinas durante o efeito do medicamento.