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Tratamento para Paralisia Cerebral

O tratamento para paralisia cerebral é feito com vários profissionais da saúde, são necessários pelo menos médico, enfermeiro, fisioterapeuta, dentista, nutricionista e terapeuta ocupacional para que as limitações do indivíduo sejam diminuídas e a sua qualidade de vida possa melhorar.

A cura da paralisia cerebral não existe, mas o tratamento pode ser útil para diminuir os sintomas e as consequências da paralisia e as cirurgias ortopédicas podem controlar algumas deformidades nos braços, mãos, pernas ou pés para estabilizar as articulações e aliviar a dor, se esta estiver presente.

Tratamento para Paralisia Cerebral

Remédios para paralisia cerebral

O neuropediatra poderá receitar o uso de remédios para controlar as convulsões e a espasticidade como baclofen, diazepam, clonazepan, dantrolene, clonidina, tizanidina, clopromazina, além de botox para controlar a espasticidade.

Fisioterapia para paralisia cerebral

A fisioterapia nas crianças com paralisia cerebral pode ajudar a preparar a criança a se preparar para se sentar, levantar, dar alguns passos ou até mesmo caminhar, conseguir pegar objetos e até mesmo se alimentar, embora sempre seja necessária a ajuda de um cuidador para realizar todas estas atividades.

A psicomotricidade é um tipo de fisioterapia muito indicada para o tratamento em caso de paralisia cerebral, onde os exercícios devem ser lúdicos e podem ser realizados no chão, num colchão firme ou em cima de uma bola grande, de preferência de frente para um espelho para que o terapeuta tenha um melhor ângulo de visão e para que este também possa ser útil para chamar a atenção da criança.

A fisioterapia é muito útil porque ela ajuda a:

  • Melhorar a postura da criança, o tônus muscular e a respiração;
  • Controlar os reflexos, melhorar o tônus e facilitar os movimentos;
  • Aumentar a flexibilidade e a amplitude das articulações.

As sessões de fisioterapia devem ser preferencialmente realizadas diariamente mas se a criança for devidamente estimulada todos os dias pelos seus cuidadores, a frequência da fisioterapia poderá ser de 1 ou 2 vezes por semana.

Os exercícios de alongamento devem ser realizados de forma lenta e cuidada, todos os dias. O fortalecimento muscular nem sempre é bem-vindo porque quando há uma lesão central, este tipo de exercício pode reforçar a lesão e aumentar a espasticidade.