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Mavenclad: novo medicamento para esclerose múltipla

O Mavenclad é um medicamento novo que foi aprovado para o uso em pessoas com esclerose múltipla com surtos muito ativos, que mantém o controle da doença durante cerca de 4 anos.

Este é um medicamento que tem na sua composição Cladribina, que é a primeira substância ativa de uso oral de curta duração para a esclerose múltipla, cujo tratamento é feito em apenas um máximo de 20 dias.

Mavenclad: novo medicamento para esclerose múltipla

Como usar

A dose recomendada de Mavenclad é de 3,5 mg por kg de peso corporal, durante 2 anos, administrado como um ciclo de tratamento de 1,75 mg por kg por ano.

Cada ciclo consiste em 2 semanas de tratamento, uma no início do primeiro mês e outra no início do segundo mês do respetivo ano de tratamento e cada semana de tratamento consiste em 4 ou 5 dias nos quais o doente recebe 10 mg ou 20 mg em dose única diária, em função do peso corporal. Após conclusão destes 2 ciclos, não são necessários mais tratamentos com Cladribina no 3º e 4º ano.

Os comprimidos devem de ser tomados com água e engolidos sem mastigar com um intervalo de pelo menos 3 horas em relação à toma de outros medicamentos.

Quem não deve tomar

O Mavenclad não deve ser prescrito a pessoas com alergia à substância ativa ou a qualquer um dos excipientes presentes no medicamento e não deve ser usado por pessoas com AIDS ou alguma infecção crônica ativa, como tuberculose ou hepatite, com problemas renais ou neoplasia maligna ativa.

Além disso, também não é recomendado a pessoas imunocomprometidas, incluindo as que recebem terapêutica imunossupressora ou mielossupressora. Este remédio também é contraindicado durante a gravidez e a amamentação.

Possíveis efeitos colaterais

As reações adversas que podem ocorrer com o uso de Cladribina são linfopenia, Herpes zoster, herpes oral, diminuição de neutrófilos no exame de sangue, erupção cutânea e alopecia. Embora seja muito raro, também pode provocar tuberculose.