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Conheça os riscos da hepatite C na gravidez

A hepatite C na gravidez pode ser transmitida para o bebê no momento do parto normal ou durante a amamentação, no entanto estas situações não são muito comuns porque na maioria das vezes o bebê não é contaminado.

Quando a mãe possui somente o vírus da hepatite C, pode ficar um pouco mais tranquila porque as chances do bebê ser contaminado são muito baixas e neste caso o médico pode orientar somente que a gestante tenha um maior cuidado com a alimentação para tentar fortalecer seu sistema imune para que a carga viral no sangue diminua e o risco de transmissão ao bebê seja ainda menor. Veja o que comer para atingir este objetivo em: Como aumentar o sistema imunológico.

Tratamento da hepatite C na gravidez

Normalmente os sintomas da hepatite C são mais brandos durante a gravidez e por isso nem sempre é necessário realizar algum tratamento específico. Todavia se além de hepatite C a mulher for HIV+ ,o médico geralmente indica o tratamento com Interferon e Ribavina além do antirretroviral, e pode aconselhar a cesariana para diminuir o risco de transmissão dos vírus da hepatite C e do HIV ao recém-nascido.

É possível amamentar tendo hepatite C

Quando a mulher possui somente o vírus da hepatite C pode amamentar seu bebê porque não existe comprovação científica de que a quantidade de vírus da hepatite C presente no leite materno seja suficiente para contaminar o bebê.

Entretanto a mãe deve ficar bem atenta durante toda a amamentação porque quando os mamilos estão rachados e sangram, o sangue pode conter o vírus e assim o bebê tem um maior risco de ser contaminado com o vírus da hepatite C. Veja dicas para garantir a boa pega do bebê e evitar os mamilos rachados em: Posição correta para a amamentação.

Se além de hepatite C a mulher for HIV+ a amamentação está contraindicada para que o bebê não seja contaminado com os dois vírus.

Como saber se o bebê foi contaminado

Normalmente os resultados para os testes são negativos nos primeiros meses de vida devido aos anticorpos que o bebê recebeu da mãe e por isso, entre os 15 e os 24 meses de vida o pediatra poderá solicitar exames para verificar se o bebê foi contaminado. Os níveis de ALT são maiores nos 2 primeiros anos de vida e vão diminuindo com o passar do tempo, até que podem voltar a subir entre os 20 e os 30 anos.

Normalmente os bebês infectados com o vírus da hepatite C não apresentam sintomas e tem um desenvolvimento normal, mas possuem um maior risco de complicações no fígado durante a vida adulta e por isso devem realizar exames de sangue regularmente para avaliar a função do fígado e evitar o consumo de bebidas alcoólicas durante toda a vida.