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Ultrassom Morfológico: o que é e quando fazer

O ultrassom morfológico, também conhecido como ultrassonografia morfológica, é um exame de imagem que permite visualizar o bebê dentro do útero, facilitando a identificação de algumas doenças ou malformações como Síndrome de Down ou cardiopatias congênitas, por exemplo.

Normalmente, a ultrassonografia é indicada pelo obstetra no segundo trimestre, entre as 18 e as 24 semanas e, por isso, além de malformações no feto, também já pode ser possível identificar qual o sexo do bebê. Além disso, o ultrassom morfológico marca o primeiro momento em que os pais conseguem ver com detalhe o bebê que está se desenvolvendo.

Embora o preço do ultrassom possa variar entre 100 e 200 reais, dependendo da clínica, ele também pode ser feito gratuitamente no SUS, mas apenas após as 20 semanas de gestação.

Saiba que outros exames devem ser feitos durante o segundo trimestre de gravidez.

Realização do ultrassom morfológico

Quando fazer o ultrassom morfológico

É recomendado fazer o ultrassom morfológico no segundo trimestre, entre as 18 e as 24 semanas de gestação, pois é quando o bebê já se encontra suficientemente desenvolvido. Porém, esta ultrassonografia também pode ser feita no primeiro trimestre, entre a 11ª e a 14ª semana de gestação, mas como o bebê ainda não está bem desenvolvido, os resultados podem dar errados.

A ultrassonografia morfológica também pode ainda ser feita no 3º trimestre, entre as 33 e as 34 semanas de gestação, mas isso geralmente só acontece quando:

  • a gestante não fez o ultrassom no 1º ou 2º trimestre;
  • existe suspeita de malformação no bebê;
  • a grávida desenvolveu uma infecção na gravidez que possa prejudicar o desenvolvimento do bebê.

Além do ultrassom morfológico, os ultrassons 3D e 4D mostram detalhes do rosto do bebê e também identificam doenças.

Para que serve o ultrassom morfológico

O ultrassom morfológico permite identificar vários tipos de alterações no desenvolvimento do bebê e, por isso, ajuda o obstetra a:

  • Confirmar a idade gestacional do bebê;
  • Avaliar o tamanho do bebê, medindo a cabeça, tórax, abdômen e do fêmur;
  • Avaliar o crescimento e o desenvolvimento do bebê;
  • Monitorar os batimentos cardíacos do bebê;
  • Localizar a placenta;
  • Mostrar anormalidades no bebê e possíveis doenças ou malformações.

Além disso, quando o bebê se encontra de pernas abertas o médico também pode conseguir observar o sexo do bebê, que pode depois ser confirmado com exames de sangue, por exemplo. Confira uma lista das técnicas disponíveis para tentar identificar o sexo do bebê.

Quais as doenças que podem ser identificadas

O ultrassom morfológico feito no 2º trimestre pode ajudar a identificar vários problemas no desenvolvimento do bebê como espinha bífida, anencefalia, hidrocefalia, hérnia diafragmática, alterações nos rins, síndrome de Down ou doenças cardíacas.

Veja como deve ser o desenvolvimento normal do bebê com 20 semanas.

Como se preparar para fazer o ultrassom

Normalmente não é necessário qualquer tipo de preparo especial para fazer o ultrassom morfológico, porém, como a bexiga cheia pode ajudar a melhorar as imagens e também a elevar o útero, o obstetra pode aconselhar beber água antes do exame, assim como evitar esvaziar completamente a bexiga, caso se tenha vontade para ir no banheiro.