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Tratamento para síndrome de Ogilvie

O tratamento para síndrome de Ogilvie, que é um problema grave que provoca dilatação excessiva do intestino, deve ser orientado por um gastroenterologista e, normalmente, é feito em internamento no hospital para fazer uma avaliação constante do paciente e evitar o desenvolvimento de complicações graves como a perfuração do intestino, por exemplo.

Geralmente, o tratamento é iniciado com o repouso alimentar, injeções de soro diretamente na veia e colocação de uma sonda nasogástrica, desde a boca até ao estômago, para ajuda a aliviar a pressão dentro do intestino.

Porém, caso não haja melhoria dos sintomas após 3 dias de tratamento, o médico pode ainda recomendar a administração de um remédio, chamado de Neostigmina, que ajuda a descomprimir o intestino, mas que pode causar vários efeitos colaterais, especialmente em pacientes com problemas cardíacos, doença renal ou historial de úlcera gastroduodenal.

Nos casos mais graves, em que nenhum dos tratamentos indicados anteriormente apresenta efeitos ou existe grande risco de ter uma complicação, pode ser utilizada a cirurgia para realizar uma cecostomia temporária, que consiste numa ligação do intestino diretamente à pele para diminuir a pressão dentro do trato intestinal e aliviar os sintomas.

Diagnóstico da síndrome de Ogilvie

O diagnóstico da síndrome de Ogilvie pode ser feito através da observação e palpação da barriga por um gastroenterologista e a realização de exames de diagnóstico como raio X abdominal, enema opaco ou tomografia computadorizada abdominal. Veja como é feito o enema em: Enema opaco.

Além de diagnosticar a síndrome de Ogilvie, os exames utilizados também podem ajudar a identificar lesões, como hemorragia abdominal ou tumor retroperitonial, que podem estar provocando o surgimento do problema, facilitando o tratamento.

Sintomas da síndrome de Ogilvie

Os principais sintomas da síndrome de Olgivie incluem:

  • Dor intensa na barriga;
  • Barriga inchada;
  • Náuseas e vômitos;
  • Alteração no trânsito intestinal, principalmente prisão de ventre;
  • Febre acima de 38º C.

Estes sintomas podem surgir gradualmente, ficando mais intensos cerca de 24 horas após o desenvolvimento do problema e são mais frequentes em pacientes com historial de cirurgia intestinal, doenças degenerativas, como Parkinson e Alzheimer, ou que se encontram fazer tratamento com remédios antidepressivos, morfina ou antiparkinsonianos.