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Superdoses de vitamina D para tratar esclerose múltipla

O tratamento com superdoses de vitamina D vem sendo utilizado para tratar doenças autoimunes, que ocorrem quando o sistema imunológico reage contra o próprio corpo, causando problemas como esclerose múltipla, vitiligo, psoríase, doença inflamatório intestinal, lúpus eritematoso, artrite reumatoide e diabetes tipo 1.

Nesse tratamento, doses bem elevadas de vitamina D são dadas diariamente para o paciente, que deve manter uma rotina saudável e seguir bem o acompanhamento médico para ajustar a dose e evitar sintomas desagradáveis de possíveis efeitos colaterais do tratamento.

Superdoses de vitamina D para tratar esclerose múltipla

Porém, é importante sempre ter em mente que a principal fonte de vitamina D é a sua produção pelo próprio organismo através da exposição da pele ao sol diariamente. Para isso, recomenda-se tomar banho de sol por pelo menos 15 minutos por dia, com o máximo de pele exposta ao sol, sem protetor solar. Usar roupas claras pode ser uma boa estratégia para facilitar a produção de Vit D pela pele que fica mais tempo em contato com os raios de sol.

Veja mais dicas sobre Como tomar sol de forma eficaz para produzir Vitamina D.

Como funciona o tratamento

No Brasil, o tratamento com superdoses de vitamina D é liderado pelo médico Cícero Galli Coimbra e é voltado para pacientes com doenças autoimunes como vitiligo, esclerose múltipla, lúpus, doença de Crhon, Síndrome de Guillain Barré, miastenia grave e artrite reumatoide.

Durante o acompanhamento, o paciente toma doses elevadas desta vitamina, entre cerca de 10.000 a 60.000 UI por dia. Após alguns meses, novos exames de sangue são refeitos para avaliar os níveis de vitamina D no sangue e ajustar a dose dada no tratamento, que muitas vezes deve seguir pelo resto da vida.

Além da suplementação com esta vitamina, o paciente também é orientado a beber pelo menos 2,5 a 3 litros de água por dia, e eliminar o consumo de leite e derivados, atitudes necessárias para evitar uma grande elevação do cálcio no sangue, o que traria efeitos colaterais como mau funcionamento dos rins. Esse cuidado é necessário porque a vitamina D aumenta a absorção de cálcio no intestino, e por isso a dieta deve ser pobre em cálcio durante o tratamento.

Superdoses de vitamina D para tratar esclerose múltipla

Porque o tratamento funciona

O tratamento com vitamina D pode funcionar porque esta vitamina age como um hormônio, regulando o funcionamento de diversas células do organismo, como as células do intestino, dos rins, da tireoide e do sistema imunológico.

Com o aumento da vitamina D, pretende-se que o sistema imune passe a funcionar melhor, não combatendo mais as células do próprio corpo interrompendo a progressão da doença autoimune e promovendo o bem estar do paciente, que manifesta menos sintomas.