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O que é o pet scan e como é feito

O exame pet scan, também chamado de tomografia computadorizada por emissão de pósitrons, é um exame de imagem muito utilizado para diagnosticar precocemente o câncer, verificar o desenvolvimento do tumor e se há metástase. O pet scan é capaz de mostrar como o corpo está funcionando, através da administração de uma substância radioativa, chamada de traçador, que quando absorvida pelo organismo, emite radiação que é captada pelo equipamento e transformada em imagem.

O exame não causa dor, no entanto pode causar desconforto se a pessoa for claustrofóbica, pois é feito num equipamento fechado. Além de ser muito aplicado na oncologia, o pet scan também possui utilidade no diagnóstico de doenças neurológicas, como o Alzheimer e a epilepsia.

O pet scan é um exame caro e que muitas vezes não é coberto pelo plano de saúde. O valor do exame é entre R$ 3000 e R$ 4000,00. Além disso, o pet scan disponibilizado pelo SUS só é realizado para investigação, diagnóstico e acompanhamento de câncer de pulmão, linfomas, câncer de cólon, câncer de reto e doenças imunoproliferativas, como o mieloma múltiplo, que é uma doença em que as células do sangue começam a proliferar e se acumular na medula óssea. Saiba quais são os sintomas e como identificar o mieloma múltiplo.

O que é o pet scan e como é feito

O que é o pet scan e como é feito

Para que serve

O pet scan é um exame de diagnóstico mais vantajoso que os outros exames de imagem, como a tomografia computadorizada e a ressonância magnética, por exemplo. Isso porque permite visualizar os problemas a nível celular através da emissão de radiação, ou seja, é capaz de verificar a atividade metabólica das células, identificando o câncer precocemente.

Além da aplicação na identificação do câncer, o pet scan pode ser utilizado para:

  • Detectar problemas neurológicos, como a epilepsia e o Alzheimer;
  • Verificar problemas cardíacos;
  • Monitorar a evolução do câncer;
  • Monitorar resposta à terapia;
  • Identificar processos metastáticos.

O pet scan também é capaz de determinar o diagnóstico e definir prognóstico, ou seja, as chances de melhora ou piora do paciente.

Como é feito

O exame é feito com a administração oral, através de líquidos, ou diretamente na veia de um traçador, que normalmente é a glicose marcada com uma substância radioativa. Pelo fato do traçador ser a glicose, esse exame não traz risco à saúde, já que é facilmente eliminada pelo organismo. A administração do traçador deve ser feita em jejum de 4 a 6 horas, de acordo com a orientação médica, e o pet scan é feito após 1 hora, para dar tempo da substância radioativa ser absorvida pelo organismo, e dura cerca de 25 a 30 minutos.

O pet scan faz uma leitura do corpo, capturando a radiação emitida e formando imagens. Na investigação dos processos tumorais, por exemplo, o consumo de glicose pelas células é muito grande, pois a glicose é a fonte de energia necessária para a diferenciação celular. Assim, a imagem formada terá pontos mais densos onde houver maior consumo de glicose e, consequentemente, maior emissão de radiação, o que pode caracterizar o tumor.

Após o exame é importante que a pessoa beba muita água para que o traçador seja eliminado mais facilmente. Além disso, pode ser que haja sintomas discretos de alergia, como vermelhidão, no local em que foi injetado traçador.

O exame não tem contra-indicações, podendo ser realizado até mesmo nas pessoas que têm diabetes ou problemas renais. No entanto, as mulheres grávidas não são aconselhadas a realizar esse exame diagnóstico, já que é utilizada uma substância radioativa que pode afetar o bebê.